sábado, 18 de outubro de 2008

Leeroy Jenkins

Essa história já deve ser bem conhecida entre os jogadores de WoW(World of Warcraft), mesmo porque isso aconteceu em 2006, mas eu vou falar dela mesmo assim.

É indiscutível como a indústria do entretenimento mudou a nossa sociedade. Anualmente, ela move bilhões de dólares pelo mundo, seja de empresas de filmes, música, livros, televisão ou jogos. No caso dos jogos, o mercado dos jogos MMO(Massive Multiplayer Online, ou jogos em rede de multijogadores em massa) se destaca por mover uma boa parcela do lucro atual com jogos. Dentre eles, é notável a menção do jogo World of Warcraft(abreviado WoW), criado pela Blizzard, que deu a ela mais do que simples lucro, o WoW deu a ela estabilidade no mercado de jogos, e tempo para eles repensarem sua política de jogos a longo prazo.

Porém, em WoW, nem tudo é simples. Todo jogador tem direito a um mês gratuito de jogo, e após isso é necessário pagamento prévio para o jogador poder retornar a jogar novamente. Além disso, o jogo é consideravelmente difícil, certos calabouços tem inimigos monstruosamente fortes, que exigem trabalho de equipe meticuloso e cirúrgico para serem vencidos. Por isso, em WoW, assim como em outros MMO, os jogadores tem a opção de se reunírem em grupos de interesse comum, as ditas "guildas" de jogadores. As guildas permitem a coordenação necessária para os jogadores passarem das partes mais difíceis do jogo. Muitas vezes, os líderes de guildas combinam datas para realizarem certas missões conjuntas, e os jogadores, obviamente, são capazes de tudo para se apresentarem para a missão, inclusive até faltar a escola ou o trabalho, se o horário for incompatível com o combinado.

Agora, imagine uma dessas guildas de jogadores(no caso, "Pals for Life"), com todo mundo reunido na frente do calabouço que irão invadir, realizando um planejamento cirúrgico do ataque, usando verdadeiras táticas militares, e de repente, do nada um dos membros da guilda se levanta, e sai gritando em direção ao calabouço estragando todo o plano meticuloso. Isso aconteceu com os caras abaixo:



O jogador nesse caso foi o Leeroy Jenkins, comandado por Ben Schultz. Enquanto todo mundo na guilda planejava o ataque, Ben provavelmente estava requentado a galinha assada do dia anterior, como é possível ver, uma vez que o personagem dele estava sentado(O que indica ausência prolongada do jogador). Mal Leeroy voltou, ele não teve paciência de esperar, disse "OK, o tempo acabou!" e saiu correndo gritando seu próprio nome. Resultado, todo mundo na guilda dele se lascou. Mas, no final, pelo menos ele tinha a galinha requentada pra comer. :D

Piadas a parte, o vídeo fez tanto sucesso, que a Blizzard resolveu incluir uma carta do Leeroy Jenkins na sua adaptação oficial em cartas do WoW. Veja:



E não foi só isso. Ela também criou uma graduação especial chamada "Jenkins" para os jogadores que conseguirem eliminar 50 filhotes de dragão(Como os que aparecem no vídeo) em menos de 15 segundos.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Ubuntu

Bem, a oportunidade surgiu e agora eu resolvi falar de algo interessante. Para muitas pessoas, computador pessoal(PC) é sinônimo de windows, aquela telazinha bonitinha com um fundo de campos verdejantes e uma barra azul no chão vendida pela microsoft. Para outras pessoas, internet é sinônimo de internet explorer, aquele ezão azul que fica no lado esquerdo da tela do windows.

Existe uma razão por trás disso, a microsoft é uma empresa, e como toda empresa, visa lucro e largas margens de lucro. Para tal, ela é capaz de qualquer coisa, inclusive de dizer nas suas reportagens técnicas que computador pessoal é sinônimo de windows, e que o único modo de se acessar a internet é o internet explorer. Mas a verdade não é essa.

Um computador é composto de hardware, a parte física, real, tocável, e software, a parte imaterial, representada apenas por informação armazenada no hardware. O windows é um software, mais especificamente um sistema operacional, que é um software responsável por gerenciar o funcionamento de todo o computador. Porém, ele não é a única alternativa para um sistema operacional no computador pessoal.

Uma outra possibilidade que qualquer pessoa pode usar é o Ubuntu, um sistema operacional da família linux que é distribuído gratuitamente pela empresa canônical. Mas aí, você pode se lembrar do início da mensagem, e estranhar que uma empresa possa distribuir gratuitamente um produto. A razão para isso é simples, a canônical tem um outro modelo de negócio de mercado, e portanto ela não lucra com o seu produto, o Ubuntu, mas sim vendendo suporte com a qualidade canônical para quem deseje usar o Ubuntu:

http://www.ubuntu-br.org/

Apesar disso, o Ubuntu é um sistema bastante fácil de se usar. Muitas pessoas reclamam que sistemas operacionais linux não tem uma maneira prática de se instalar programas, usando aquela tradicional sequência next, next, next,... Mas, na verdade o Ubuntu assim como outros sistemas operacionais tem maneiras ainda mais fáceis de se instalar programas importantes.
Por exemplo, com dois simples cliques, o usuário pode abrir um programa importante chamado Synaptic no Ubuntu, e com ele, selecionar os programas que deseja instalar com apenas um clique, e usar mais um clique para confirmar a instalação de tudo o que deseja.

Em suma, com um clique por programa, mais um para confirmar tudo, é possível instalar N programas de uma vez só no Ubuntu, e isso sem se preocupar em procurar por eles na internet, pois o Synaptic baixa tudo e instala de uma vez só. E caso o Synaptic não tenha o que você deseja, basta usar uma alternativa, como as ferramentas apt, no caso "apt-get install nome_do_programa", ou "dpkg -i nome_do_programa" para instalar o que você quer.

Em suma, não há mistério no uso do Ubuntu, basta ter vontade de conhecer uma novidade e disposição para aprender a mexer com ele, assim como você teve para aprender a mexer com o windows. Aliás, inclusive na última versão dele ele está vindo com um recurso que permite com que o Ubuntu e o windows compartilhem o mesmo computador, para que assim você possa analisá-lo em termos práticos e ver se gosta ou não:

http://www.ubuntu-br.org/download

Uma boa pedida, com certeza, até mesmo para quem nunca mexeu com algo além do windows. Ah, e não tem estrelinha azul chata nele, porque... é impossível piratear o Ubuntu.

domingo, 12 de outubro de 2008

Homer tenta votar em Obama

Bem, depois de um tempo, volto a posta algo novo por aqui. Gostaria de avisar aos leitores que eu provavelmente não poderei escrever com muita frequência por aqui, então verifiquem o blog semanalmente que eu tentarei não demorar muito para postar vídeos engraçados.
Dessa vez, vou postar um curta da fox satirizando as eleições eletrônicas nos EUA, com o personagem Homer Simpson. Acho que esse vídeo já está bem conhecido, então pelo menos eu vou colocar uma versão fã-dublada. Eu não fiz o vídeo, os autores aparecem no final, e achei esta a melhor versão disponível no youtube:



O curta vai entrar no ar mesmo no dia 02 de novembro, dois dias antes da eleição propriamente dita.

domingo, 5 de outubro de 2008

Race into the space

Para quem gostou do meu último recado, aqui vai o link para um jogo muito legal, cujo título é "Buzz Aldrin's Race into Space". É um jogo de estratégia desenvolvido em 1993, pela interplay, no qual você escolhe uma das duas superpotências mundiais da guerra fria, e comanda o programa de exploração espacial dela. O objetivo é ir lançando objetos no espaço e voôs tripulados para adquirir renome, com o objetivo final de pousar na lua.

O jogo em si, é difícil pra caramba. Em parte, porque o adversário, além de ter uma IA invejável, trapaceia quando a situação não está boa pra ele. Em parte, porque certas manobras no jogo para tomar a dianteira da corrida exigem um bocado de sorte. Mas nem uma ou nem outra coisa tira a diversão do jogo. E com a liberação do código fonte pela interplay, um grupos de fãs pode fazer uma versão gratuita open-source do jogo, que roda no windows, linux e muitos outros SO. Essa versão, eu recomendo para você, leitor:

http://sourceforge.net/projects/raceintospace/

Prepare-se para lançar rojões espaciais e botar seus astronautas em banheiras espaciais.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Exploração espacial: Alternativa SpaceX

O programa de exploração espacial brasileiro não anda as mil maravilhas. Depois de três tentativas de lançamento do veículo lançador de satélites, vulgo VLS, em 1997, 1999, e 2003, respectivamente, sendo que o lançamento do VLS3 em 2003 foi um desastre completo: O segundo estágio do foguete acendeu enquanto o mesmo encontrava-se na plataforma de lançamento, e com 18 técnicos checando a integridade do mesmo, na véspera da data marcada para o lançamento oficial.

Depois tivemos o lançamento do foguete Soyuz TMA-8, com o astronauta Marcos Pontes, conhecido como o primeiro astronauta brasileiro. Se não me engano, ele fez 7 experimentos em gravidade zero, incluindo o de plantar feijões em algodão(teoricamente, um experimento simbólico) durante as duas semanas em que ficou na ISS. Enquanto subia e agradecia o povo brasileiro lá do alto, ele era um herói nacional, depois que voltou, em menos de duas semanas ele deu baixa do exército e passou a não dever retorno algum, seja em treinamento, seja em experiência. Embora eu não ache a atitude dele louvável(Afinal, o preço da passagem dele foi 20 milhões), eu acho que o verdadeiro culpado disso foi o ministro de ciência e tecnologia, Sérgio Rezende. É o que você ganha por confiar cegamente na palavra de outro.

Mas, voltando da disgressão, a SpaceX é uma empresa privada norte-americana que ganhou um prêmio em 2001 por conseguir fazer o primeiro voô sub-orbital. No domingo passado, 28/09/2008, ela conseguiu dar um novo passo:

http://www.spacex.com/press.php?page=20080928

Trata-se do lançamento do Falcon 1, um lançador de satélites, algo que o nosso país ainda não conseguiu fazer. Agora, resta a dúvida, continuar com esse programa espacial desastroso e ineficiente, ou partir para a compra de uma tecnologia privada?
Isto é, se é que a SpaceX vai vender sua galinha dos ovos de ouro.