tag:blogger.com,1999:blog-20717607101326086692024-02-21T03:10:36.417-03:00Desventuras em RecursãoUm blog sobre tecnologia, informação, humor, arte, filosofia, política e sociedade.Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.comBlogger36125tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-81167608897066366542010-08-05T00:10:00.010-03:002010-08-05T02:31:36.865-03:00Stallone, Brasil, macacos, e o código florestalSe há uma coisa que eu não consigo compreender, é a obsessão que o brasileiro tem em reparar no que não importa e se ofender com isso, ao passo que ignora o que realmente importa em nossa sociedade.<br /><br />Recentemente, <span style="font-weight: bold;">Sylvester Stallone</span> fez uma declaração na Comi-Con, que para a minha surpresa, revoltou uma parcela da população brasileira; em particular, os usuários de twitter. A Comi-Con é a maior feira de cultura pop do mundo e é realizada anualmente em Los Angeles, sendo esse ano realizada entre 22 e 25 de julho. <span style="font-weight: bold;">Stallone</span> estava lá para fazer propaganda do seu mais novo filme, <span style="font-style: italic;">The Expendables</span>, traduzido aqui como "Os Mercenários", filme este que foi filmado no Brasil. <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Mas, quem é Stallone, que fime é esse, e que declaração foi essa?</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Sylvester Stallone</span>, nascido <span style="font-weight: bold;">Sylvester Gardenzio Stallone</span>, é um norte-americano ator, diretor e roteirista de filmes. Sua vida pessoal é bastante interessante, pois ele teve muitas dificuldades na vida, a começar com o seu parto que devido ao fato de ter sido um parto complicado acompanhado pelo uso de fórceps, causou uma lesão no maxilar que o acompanhou pela vida toda, resultando numa fala devagar e de difícil compreensão. Além disso, diferentemente de outros atores, <span style="font-weight: bold;">Stallone</span> teve dificuldades para iniciar sua carreira artística. Poucos sabem, mas <span style="font-style: italic;">First Blood</span> não foi o primeiro filme dele, mas sim um filme chamado <span style="font-style: italic;">O garanhão italiano</span>. Isso só aconteceu porque ele estava no fim da picada, e necessitava de dinheiro. Depois, veio <span style="font-style: italic;"></span><span style="font-style: italic;">Rocky</span>.<br /><br /><span style="font-style: italic;">Rocky</span> é um filme interessante. De certa forma, ele pode ser considerado uma auto-biografia fictícia do <span style="font-weight: bold;">Stallone</span>, envolvendo a figura de <span style="font-weight: bold;">Rocky Balboa</span> ao invés de <span style="font-weight: bold;">Sylvester Stallone</span>. É a história de um cidadão norte-americano típico de <span style="font-style: italic;">Philadelphia</span>, que vê uma chance de ascender socialmente, e resolve agarrar a oportunidade de sua vida. <span style="font-style: italic;">Rocky</span> foi tão marcante ao ser lançado que se tornou imediatamente um sucesso de críticas, lançou a carreira de Stallone, e mesmo décadas depois, foi considerado "culturalmente significante" para ser preservado pelo acervo nacional de filmes norte-americano.<br /><br />Se <span style="font-weight: bold;">Stallone</span> fosse brasileiro, ele seria o candidato perfeito para a campanha federal de alguns anos atrás cujo <span style="font-style: italic;">slogan</span> era "Sou brasileiro, e não desisto, nunca". Mas, enfim, temos respondida uma das perguntas. A seguinte, é que filme é esse?<br /><br />O filme "Os Mercenários", foi dirigido, roteirizado e atuado pelo próprio. Isso mesmo, Stallone, com o patrimônio e a fama que tem, decidiu fazer uma super-produção cinematográfica apenas para agradar os fãs de filmes de ação, e por respeito a um gênero que, segundo ele, é responsável pela existência de Hollywood. Além disso, o filme foi filmado no Brasil, o que gera renda para nós, e visibilidade no exterior, pois estimula outros estúdios a fazerem o mesmo. Isso responde a segunda pergunta, mas falta a última: Qual foi a declaração "infeliz"?<br /><br />Bem, a frase que supostamente incomodou os "brasileiros" (sendo este um grupo ao qual eu não pertenço) foi uma resposta a pergunta do porquê de ter sido o Brasil o local escolhido:<br />"Lá você pode atirar nas pessoas, explodir coisas, e eles dizem 'Obrigado, e aqui está um macaco para você levar para casa'". Eu ainda estou tentando entender como que essa frase poderia soar ofensiva, mesmo porque eu a achei muito engraçada. É como você viajar para a Flórida, comprar tudo, e ainda ouvir 'Obrigado, e aqui está um foguete para você levar para casa'.<br /><br />Ora sabemos que existem macacos no Brasil, e sabemos ainda que há tráfico de animais silvestres, como os mesmos macacos mencionados, embora a frase dele não pareça ser uma crítica ao nosso tráfico ilegal de animais. Aparentemente, a palavra <span style="font-style: italic; font-weight: bold;">macaco</span> virou palavrão de uma hora pra outra. Isso me leva a perguntar, por quê que esses brasileiros que se incomodam tanto com a idéia de macacos serem levados para fora do nosso país não se importam com a dita "reforma" do nosso código florestal, que irá destruir as mesmas florestas onde vivem os mesmos macacos citados?<br /><br />Para quem não sabe o <span style="font-weight: bold;">lobby dos deputados ruralistas conseguiu pressionar o nosso sistema legal, com base em interpretações no mínimo equivocadas, em cima de estudos científicos que ainda não foram concluídos, a fazer uma reforma completa do conjunto de leis que rege a proteção do nosso meio ambiente.</span> Ou seja, o conjunto de leis sobre o meio ambiente, o código florestal, está para ser completamente modificado. Algumas das idéias maravilhosas que estão para serem aprovadas no novo código incluem <a href="http://bulevoador.haaan.com/2010/07/25/cientistas-contestam-revisao-do-codigo-florestal-brasileiro/">anistia para quem cometeu crimes ambientais desde 2008, e a redução da área de preservação permanente de rios</a>.<br /><br />Enquanto isso, brasileiros ficam revoltados a respeito do que <span style="font-weight: bold;">Stallone</span> tem a dizer sobre filmes e macacos no Brasil.<br /><br />Se não bastasse os absurdos acima, os mesmos parlamentares ruralistas buscam agora tentar <a href="http://bulevoador.haaan.com/2010/06/10/codigo-florestal-brasileiro-o-tiro-sai-pela-culatra/">desmerecer o saber dos cientistas que fizeram os estudos</a> a respeito da escassez de terras cultiváveis, os mesmos cientistas cujos <a href="http://bulevoador.haaan.com/2010/07/11/codigo-florestal-consideracoes-cientificas/">estudos foram usados numa interpretação errônea</a><a href="http://bulevoador.haaan.com/2010/07/11/codigo-florestal-consideracoes-cientificas/"> e distorcida</a> para promover uma forma de<a href="http://bulevoador.haaan.com/2010/06/03/uma-analise-sobre-a-sustentabilidade-e-sobre-os-interesses-individuais-e-coletivos-parte-1/"> agro-negócio arcaico e não sustentável</a> de mais de dois séculos atrás.<br /><br />Enquanto isso, brasileiros tuitam e fazem campanhas para boicotar o filme "Os Mercenários".<br /><br />Sabe o que a campanha #calabocastallone no twitter parece ser? Parece ser uma tentativa de intimidação, <span style="font-style: italic;">bully</span> por assim dizer, dos brasileiros em relação ao <span style="font-weight: bold;">Stallone</span>. Que na verdade, nem precisava ter filmado este filme, e fez apenas em consideração aos apreciadores de filmes de ação. Inclusive os do Brasil. Se esse povo realmente se importasse com a imagem do Brasil, e com a natureza daqui, estariam se importando com a retalhação do código florestal, e não com o que o <span style="font-weight: bold;">Stallone</span> tem a dizer sobre os macacos do Brasil.<br /><br />Se essa mudança absurda do código não for impedida, no futuro, ninguém mais irá fazer piadas com macacos no Brasil. Não por causa de um suposto respeito adquirido, e sim porque não haverá macacos.<br /><br />E o mais engraçado de tudo é que essa suposta "polêmica" só existiu no Brasil. Nenhum blog, site, ou celebridade da internet estrangeira comentou a suposta ofensa. Talvez porque nem tenha passado na cabeça deles que isso tenha sido ofensivo. E talvez não tenha sido. Talvez tudo isso tenha sido fabricado, intencionalmente ou não. Afinal de contas, a "polêmica" só começou quando o Jornal Nacional noticiou a tal "polêmica". Antes disso, ela não existia, mesmo entre brasileiros que tinham comparecido ao Comi-Con. Estranho, não?<br /><br />Deixo essa dúvida de reflexão para o leitor que acha que a rede do plim-plim não é formadora de opinião, e para o leitor que acha que o Sr. Bonner é imparcial com o Sr. Homer. O paradoxo tostines (É gostoso porque vende mais, ou vende mais porque é gostoso) não justifica uma gafe desse tamanho, e como brasileiro, é vergonhoso ver uma polêmica ser inventada onde, afinal, havia nenhuma.<br /><br />Quem critica, tem todo o direito de criticar o que quiser, como quiser. Eu não condeno isso, não condeno quem faça críticas ao Stallone, e nem quem deseja fazer campanhas de boicote ao filme. O que eu condeno, é quem critica por motivo torpe.<br /><br />E a quem deseja fazer algo a respeito, comece assinando a sua indiginação:<br /><br />https://secure.avaaz.org/po/codigo_em_perigo/?cl=678763776&v=6874<br /><br />Isso não vai impedir a bancada ruralista, mas já é um começo.Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-20374608894440013982010-07-27T22:01:00.008-03:002010-07-27T23:05:07.418-03:00PredatorsFinalmente, encontra-se em cartaz no Brasil um dos filmes que eu mais esperei durante o ano de 2010, <span style="font-style: italic;">Predators</span> (Predadores), produzido por <span style="font-weight: bold;">Robert Rodriguez</span> e dirigido por <span style="font-weight: bold;">Nimród Antal</span>. Sem revelar muito do filme, posso dizer que ele é muito bom, e realmente está para <span style="font-style: italic;">Predator</span>, assim como <span style="font-style: italic;">Aliens</span> está para <span style="font-style: italic;">Alien</span>. Rodriguez conseguiu o que prometeu: Fazer um filme que consegue se apegar ao material fonte do qual foi baseado, sem divagar em excesso, e ainda por cima que ofereça uma experiência nova no cinema. Rodriguez conseguiu o que poucos conseguem, ser original trabalhando sob a restrição de um material que não foi feito por ele.<br /><br />O filme não é impecável, mas se excede em vários pontos, como na história, no screenplay, e até na música. A trilha sonora feita por <span style="font-weight: bold;">John Debney</span> é excelente, fazendo referência ao tema original do predador de <span style="font-weight: bold;">Alan Silvestri</span>. Muitas das trilhas do filme parecem remixes do tema feito por Silvestri, mas Debney também acrescentou outros instrumentos sonoros tribais, como os berrantes tibetanos, dando uma sensação renovada ao tema que todos conhecemos, sem deixar de ser familiar.<br /><br />O elenco não deixa a desejar, principalmente <span style="font-weight: bold;">Adrien Brody</span>, que encarna o protagonista do filme. Ele não tenta ser um novo Arnold, ao invés disso, ele simplesmente age como um soldado mercenário capaz de tudo pra sobreviver, e por isso mesmo, não deixa de ser perigoso. Outro aspecto interessante do filme é o grupo: Enquanto no <span style="font-style: italic;">Predator</span> original nós temos o melhor e mais unido grupo de soldados das forças especiais, em <span style="font-style: italic;">Predators</span> nós temos o pior grupo possível de indivíduos reunidos no pior lugar possível. Fica claro desde o início que se os predadores não matarem os personagens, os próprios personagens irão se matar com o passar do tempo.<br /><br />Por último, temos a história: Um grupo de mercenários são raptados por predadores e colocados num planeta para serem caçados. Essa é a sinopse do filme que qualquer um pode ler em qualquer lugar. Mas o que só quem assistiu sabe, é que a narrativa do filme ocorre de modo excelente. Não há diálogos desnecessários, os personagens falam apenas o necessário para mostrar as suas características, e o suficiente para se desenvolver a história. O resto é contado através de gestos, olhares, sons e principalmente, silêncio. As melhores cenas são aquelas onde o povo não se mexe, pois o espectador fica se indagando se realmente está acontecendo algo, ou não. E nem por isso as cenas de ação ficam abaixo do esperado.<br /><br />Enfim, <span style="font-style: italic;">Predators</span> é um ótimo filme, que irá marcar os fãs de predador. Para quem nunca assistiu o original, saiba que não é preciso vê-lo para entender a história desse aqui, mas que estará perdendo um ótimo filme de ação e suspense.E também não deixe de assistir esse, pois ele é um dos raros casos da atualidade onde a sinopse realmente vende o filme, e que ao entrar para assistir <span style="font-style: italic;">Predators</span>, o espectador não irá se deparar com outro filme. E o preço do ingresso acaba valendo a pena, quando se sabe que o filme não decepciona.<br /><br />Enquanto isso, fique com um pouco de humor a respeito do clássico <span style="font-style: italic;">Predator</span>:<br /><br /><object width="580" height="360"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/fp9DHzgr758&hl=pt_BR&fs=1?rel=0&border=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/fp9DHzgr758&hl=pt_BR&fs=1?rel=0&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="580" height="360"></embed></object><br /><br />"<span style="font-weight: bold;">Get to the choppaa!</span>"Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-72904708241460238442010-05-10T01:18:00.006-03:002010-05-10T12:51:32.120-03:00O que há de errado com a música popSim, há um problema com a música pop atual. Algumas pessoas podem sarcasticamente dizer que a música pop <span style="font-weight: bold;">sempre</span> foi errada, mas nisso eu não concordo. O estilo pop é praticamente filho único de uma pessoa, um cantor, dançarino, compositor, poeta, produtor, coreógrafo e filantropista, o já falecido <span style="font-style: italic;">Michael Jackson</span>. Qualquer um que tenha ouvido <span style="font-style: italic;">Thriller</span>, <span style="font-style: italic;">Beat it</span>, <span style="font-style: italic;">Billie Jeans</span>, <span style="font-style: italic;">Smooth Criminal</span>, e <span style="font-style: italic;">Black or White</span>, para falar de algumas das suas músicas, sabe o que é o estilo pop musical. E embora algumas pessoas possam dizer que a diferença entre <span style="font-weight: bold;">pop</span> e<span style="font-weight: bold;"> rock</span> é que o <span style="font-weight: bold;">rock</span> busca ser uma expressão autêntica de como os cantores se sentem e o <span style="font-weight: bold;">pop</span> é simplesmente música para vender, eu gostaria de lembrar que o <span style="font-style: italic;">Michael</span> só vendeu tantos discos porque se expressava de verdade nas suas músicas.<br /><br />Eu sempre tive uma certa dificuldade de me ligar aos ditos "ídolos" musicais da minha geração. Como alguém nascido na metade dos anos 80, eu nunca cheguei a aproveitar o melhor do <span style="font-style: italic;">Michael Jackson</span>, que foi o <span style="font-style: italic;">Michael</span> antes dos escândalos de abuso sexual. No lugar dele, me foi ofertado <span style="font-style: italic;">Backstreet boys</span>, <span style="font-style: italic;">Spice girls</span> e mais tarde, <span style="font-style: italic;">Britney Spears</span>. E sim, <span style="font-style: italic;">Britney Spears</span> foi só o começo. Hoje temos <span style="font-style: italic;">Lady Gaga</span> e <span style="font-style: italic;">Kesha</span>. E eu não entendia o que houve de errado com o pop no passar do tempo.<br /><br />Até que eu vi um vídeo da Lindsay Ellis, também conhecida como Nostalgia Chick sobre a música pop voltada para o público feminino, cujo título é "<span style="font-weight: bold;">Blonde Girl Now and Then, or How I Learned to Stop Worrying and Love the Ke$ha</span>":<br /><br /><embed src="http://blip.tv/play/AYHcxFAC" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" height="390" width="480"></embed><br /><br />A parte que mais me impressionou foi ver que a Lady Gaga; ou se preferir o seu nome de batismo, <span style="font-weight: bold;">Stefani Joanne Angelina Germanotta</span>; na verdade sabe cantar muito bem, mas para se identificar melhor com o público, canta de forma bem ruim. Assim como as gurias que compram o seu disco para se divertir imitando-a. Eu posso dizer que gosto das músicas do MJ, mas Backstreet boys, Spice Girls, Britney Spears e Lady Gaga, eu dispenso.<br /><br />Melhor do que Lady Gaga e Britney Spears, são as músicas das trilhas sonoras de certos jogos. Eu que cresci vendo bipes virarem sinfonias com a evolução tecnológica dos aparelhos de jogos eletrônicos, e dos próprios jogos também, posso dizer que há dezenas de trilhas sonoras de jogos que superam em muito qualquer disco de qualquer ídolo pop pós-2000 em termos de qualidade e emoção.<br /><br />Abaixo, eu coloco um hiperlink para a música "<span style="font-style: italic;">Pairbond</span>", que é a música tema do jogo Bioshock 2, lançado em janeiro desse ano:<br /><br /><object height="405" width="660"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/pryLfVd-9Uc&hl=pt_BR&fs=1&rel=0&border=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/pryLfVd-9Uc&hl=pt_BR&fs=1&rel=0&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" height="405" width="660"></embed></object><br /><br />E se essa música não te impressionou ainda, escute a música "<span style="font-style: italic;">Welcome (back) to rapture</span>", que é a minha preferida do jogo, e diga se não sentiu calafrios:<br /><br /><object height="405" width="500"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/YY7CMuszVhw&hl=pt_BR&fs=1&rel=0&border=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/YY7CMuszVhw&hl=pt_BR&fs=1&rel=0&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" height="405" width="500"></embed></object><br /><br />É melhor do que ficar ouvindo "<span style="font-weight: bold;">Baby one more time</span>", "<span style="font-weight: bold;">Ops, i did it again</span>", "<span style="font-weight: bold;">Blah Blah Blah</span>", e "<span style="font-weight: bold;">Just Dance</span>"!Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-17370267330371776672010-04-14T21:34:00.002-03:002010-04-14T23:23:58.236-03:00Fallout 3Bem, aproveitando o pedido antigo de um amigo, eu vou falar agora de um jogo que é um tanto quanto antigo, mas mesmo assim, é bom pra caramba. Fallout 3 é o terceiro jogo de uma franquia originalmente desenvolvida pela empresa <span style="font-style: italic;">Black Isle Studios</span>, e publicada pela empresa <span style="font-style: italic;">Interplay</span>, mas que agora pertence a empresa <span style="font-style: italic;">Bethesda Game Studios</span>. A franquia, chamada de franquia fallout, envolve todos os jogos que foram produzidos pela Black Isle, e o jogo Fallout 3, produzido pela Bethesda.<br /><br />O primeiro jogo, <span style="font-style: italic;">Fallout</span>, se passa em 2161, num universo em que o planeta terra se encontra em estado pós-apocalíptico há 84 anos, após uma guerra atômica devastadora entre as duas maiores nações do mundo, EUA e a China, ter varrido do mundo toda a civilização, deixando apenas radiação, mutantes e sobreviventes de abrigos subterrâneos chamados de Vaults. O jogo conta a história de um habitante de um desses abrigos subterrâneos, chamado de <span style="font-style: italic;">Vault Dweller</span> durante o jogo, que é encarregado da função de substituir uma peça quebrada do purificador de água da <span style="font-style: italic;">Vault</span>, precisando para isso se aventurar na superfície do mundo devastado pelas armas nucleares. Fallout foi lançado em 97, chegando a ser um sucesso de críticas pela mecânica diferente, e a história envolvente do jogo.<br /><br />Quando <span style="font-style: italic;">Fallout 3</span> foi lançado, muitos fãs da franquia temiam que Bethesda perdesse o espírito do jogo, e o clima desolado que os jogos passados passavam para o jogador. Apesar do <span style="font-style: italic;">Fallout 3</span> ter alguns elementos duvidosos que até certo pontos não fazem muito jus a franquia, ele é um jogo no verdadeiro espírito fallout, digno de ser chamado de sucessor da série. O jogo começa em 2277, exatos 200 anos após a guerra que devastou o mundo. O personagem do jogador é perfeitamente customizável, podendo ter qualquer nome, aparência e até mesmo sexo, mas ele é referido durante o jogo como <span style="font-style: italic;">Vault Dweller</span>. A história também é bem simples: Você é o protagonista que nasceu, cresceu, e viveu toda a sua vida na Vault de número 101, assim como o pai dele, e todos os ancestrais. Certo dia, quando o protagonista estava com 19 anos de idade, o pai dele faz o impensável: Ele foge da <span style="font-style: italic;">Vault</span>, e segue para a superfície. Sem saber porquê isso aconteceu, resta ao <span style="font-style: italic;">Vault Dweller</span> fazer o mesmo, seguir para a superfície atrás do seu pai, e também de respostas.<br /><br />Sem revelar muito, eu posso falar que o final de <span style="font-weight: bold;">Fallout 3</span> é o grande charme do jogo, e embora toda a sequência de eventos principais desde a saída da <span style="font-style: italic;">Vault</span> em busca do pai do <span style="font-style: italic;">Vault Dweller</span> até o final seja no máximo 15% do jogo, ele vale a pena ser jogado. Isso porque a Bethesda não se esqueceu de fazer de um universo e uma ambientação em cima desse universo, criando coerência, e dando uma sensação do jogador realmente estar no mundo pós-guerra de fallout. A maior parte do tempo, a única música que o jogador tem acesso é o som ambiente do vento movendo a brita e o cascalho no meio dos restos de estradas e auto-estradas que sobrou da civilização do passado, ou então o som dos animais mutantes caminhando perto de você. Além disso, o que sobrou dos centros urbanos são verdadeiras favelas em guerra, onde o jogador é atacado por todos os lados por mercenários, super-mutantes, ghouls e saqueadores. Além disso, há o sistema de moralidade, que força o jogador a colher os frutos das sua ações: Um jogador que sai matando inocentes rapidamente se torna odiado nos lugares onde passa, o que pode complicar a sua interação com certos elementos do jogo, um jogador que busca ajudar todo mundo passa a ser amado pelo povo, porém, odiado por quem lucra com o sofrimento alheio nesse universo.<br /><br />Tendo falado dos pontos posivitos, resta falar dos pontos negativos. Uma das maiores críticas acerca de <span style="font-style: italic;">Fallout 3</span> foi o elemento politicamente correto que a Bethesda inseriu no jogo. A maneira mais grosseira que esse elemento se manifesta está nas crianças que aparecem durante o jogo: Todas são imortais e indestrutíveis. Enquanto no <span style="font-style: italic;">Fallout</span> original o jogador tinha a liberdade de matar crianças caso quisesse (Sofrendo uma certa penalidade por escolher agir assim), no <span style="font-style: italic;">Fallout 3</span>, nem mesmo a arma <span style="font-style: italic;">Fat Man</span> que lança uma mini bomba nuclear anti-infantaria é capaz de matar uma criança. Tudo o que acontece, é que ao ser atacada, a criança sai correndo pedindo por ajuda.<br /><br />Outro elemento politicamente correto é tentativa falhar de se fazer uma analogia da condição dos <span style="font-style: italic;">Ghouls</span> de fallout com o preconceito racial. Em fallout, um <span style="font-style: italic;">Ghoul</span> é um ser humano que foi exposto a quantidades absurdas de radiação e não morreu, mas ganhou deformidades físicas e longevidade prolongada. A analogia do preconceito contra Ghouls ser equivalente ou similar ao preconceito racial é falha, pois enquanto as ditas "diferenças raciais" são triviais e insignificantes no dia a dia, as diferenças de condições de um <span style="font-style: italic;">Ghoul</span> e um ser humano "normal" de fallout representam um perigo direto ao humano, pois Ghouls tendem a perder a razão e se tornar animais ferozes. O fato das diferenças entre um <span style="font-style: italic;">Ghoul</span> feroz e um civilizado não serem devidamente elaboradas só complica mais a situação, e dá uma boa margem de razão para os habitantes da terra de ninguém que não querem <span style="font-style: italic;">Ghouls</span> como vizinhos.<br /><br />Por último, há as expansões de <span style="font-style: italic;">Fallout 3</span>. Caso o leitor deseje comprar o jogo, <strike>ou obtê-lo por meios ilícitos</strike>, eu recomendo a versão "Game of the Year", que saiu em 2009, cerca de um ano depois do lançamento do <span style="font-style: italic;">Fallout 3</span> original, porque essa versão vem com todas as cinco expansões do jogo. São elas em ordem de lançamento: <span style="font-style: italic;">Operation Anchorage</span>,<span style="font-style: italic;"> The Pitt</span>,<span style="font-style: italic;"> Broken Steel</span>,<span style="font-style: italic;"> Point Lookout, <span style="font-style: italic;">e</span> Mothership Zeta</span>. Eu ainda pretendo falar das expansões de <span style="font-style: italic;">Fallout 3</span>, mas vou deixar o assunto para uma outra postagem.Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-57560654070328441652010-04-13T18:06:00.003-03:002010-04-13T19:30:01.990-03:00Imposto justoBem, aproveitando uma reflexão que eu fiz acerca do modo em que posto, eu decidi optar por uma maneira diferente de se blogar, ao invés de postar uma única mensagem por dia, como seria num blog tradicional, vou postar um conjunto pequeno de mensagens individuais, periodicamente a cada semana, ou mês. Desse modo, eu continuo a postar informações que considero importante, sem ter a dor de cabeça de necessitar responder diariamente.<br /><br />Recomendo a quem não queira perder nem uma postagem do meu blog, a assinar o RSS feed dele, ou então a me seguir no buzz. Dessa forma, não haverá surpresas.<br /><br />Agora, a informação que conta: Creio que todo brasileiro que já tenha jogado um jogo eletrônico, saiba que a forma mais fácil de se comprar um jogo desses, é comprando um produto falsificado. (pirateado)<br />Isso é um pensamento tão comum no Brasil, que já virou norma: A principal preocupação do <span style="font-style: italic;">Gamer</span> brasileiro é se haverá falsificação para o jogo que deseja, e se ele vai perder alguma coisa no processo. Em momento algum as pessoas se há um modo de conseguir o jogo original, licenciado oficialmente pelos distribuidores. Tudo porque o preço de um jogo original pode atingir valores obscenos aqui no Brasil, como R$ 180,00 para o jogo "Assassin's Creed II" para Xbox 360. Jogos de Xbox 360 saem por volta de R$180 a R$80,00, dependendo de vários fatores, como ser lançamento, ou ser edição <span style="font-style: italic;">Platinium Hits</span>. Jogos de Playstation 3 também não ficam muito atrás, saindo por um valor entre R$200 a R$100.<br /><br />A razão dos preços serem altos, é muito simples: Impostos! Qualquer produto eletrônico que é importado tem uma alíquota única de 60% em cima do valor alfandegário do mesmo, isto é, o valor do produto somado ao valor do frete e outros custos (Como garantia). Além disso, a maioria desses produtos são vendidos na moeda estrangeira do dólar americano, cujo valor em reais fica por volta de R$1,80. Tudo isso, somado ao desejo de lucro do revendedor local aumenta o preço do produto em 300% a 400%. Jogos que custam míseros $20 saem por quase R$100, e lançamentos que custam $50 saem por R$180.<br /><br />Não adianta uma empresa de jogos se instalar no Brasil, e revender os jogos por aqui, porque eles recebem imposto interno da mesma forma. Inclusive, o imposto de se produzir jogos localmente pode até ser maior que o custo de se importá-los e revendê-los. No final das contas, empresas não são ONGs de caridade, elas não vão se instalar no Brasil se uma margem de lucro decente não estiver assegurada. Por isso, Sony, Microsoft e Nintendo não lançam jogos oficiais no Brasil, não reservam sequer um código de região pro Brasil, e não permitem que os brasileiros façam compras em suas redes de jogos... (XBLA, PSN, e por aí vai)<br /><br />Por isso, alguns brasileiros resolveram se mobilizar para tornar público a existência de um projeto de lei que visa estabelecer isenção de imposto especificamente para produtos relacionados ao mercado de jogos eletrônicos. Fiquei sabendo do tal projeto de lei através do perfil de orkut de um amigo (valeu, Bezerra), e resolvi também tornar público o meu apoio pela campanha. Mas não basta apenas espalhar a existência da campanha para os seus amigos, é necessário também entrar em contato com o deputado Antonio Palocci (PT-SP) que é o relator do projeto de lei 300/07, apresentado em 2007 pelo deputado Carlito Merrs (PT-SC), para saber como anda a aprovação do mesmo. E caso a aprovação esteja lenta, é necessário agir de modo a mobilizar a câmara de deputados para que o projeto de lei seja aprovado, e de preferência, na forma em que se encontra, sem emendas de qualquer natureza.<br /><br />Abaixo, deixo o hyperlink para o site da campanha:<br /><br /><a href="http://impostojustoparavideogames.com.br/">http://impostojustoparavideogames.com.br/</a><br /><br />Se cadastrar no site é uma forma de apoiar, enviar uma mensagem para o relator é outra, protestar em frente ao congresso é outra. Faça a sua parte.Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-56202474240158246932010-04-06T20:45:00.002-03:002010-04-06T21:51:37.367-03:00AvatarDepois de 3 meses, cá estou de volta, para falar de um filme que todos já devem ter visto, assistido, ou pelo menos terem ouvido falar. Trata-se de Avatar, a mega produção cinematográfica de James Cameron,o mesmo criador dos blockbusters de sucesso "O Exterminador do Futuro" (1984), "Aliens: O resgate" (1986), "O Exterminador do futuro 2" (1990), "True Lies" (1994), e "Titanic" (1997). "Avatar" lançado no ano passado, é a sua mais nova obra cinematográfica.<br /><br />O filme é uma belíssima combinação de imaginação, liberando a criatividade de Cameron para a criação de um mundo completamente diferente do que estamos acostumados. A história em si, é bem simples, cliché até eu diria, mas nem por isso, defasa a emoção que o filme passa, ou obscurece o brilho da beleza visual do filme. O filme conta a história de Jake Sully, um ex-fuzileiro que viaja da Terra para Pandora, uma lua localizada em órbita do planeta Polyphemus, que fica no sistema Alpha Centauri, mais precisamente na estrela Alpha Centauri Alpha. Ele viaja com o objetivo de substituir o seu irmão, que faleceu num roubo, na equipe do projeto Avatar da doutora Grace Augustine, interpretada pela talentosa Sigourney Weaver.<br /><br />Chegando lá, Jake ao mesmo tempo descobre o maravilhoso mundo de Pandora, e a emoção de controlar um avatar, enquanto acaba sendo relegado a segundo plano pela doutoura Augustine. Após fazer um acordo com o Coronel Quaritch, o responsável pela defesa de toda a operação humana de mineração em Pandora, Jake é relegado ao posto de guarda costas. Em sua primeira missão, ele acaba se separando do time de cientistas, e fica perdido durante a noite nas selvas de Pandora. Por pouco, é aceito na tribo dos nativos de Pandora, os Na'vi.<br /><br />Conforme ele vai aprendendo a viver como um Na'vi, Jake repassa informações para Augustine e Quaritch, e aos poucos aprende a amar Pandora, a vida selvagem e silvestre, e sua professora, a Na'vi Neytiri, filha do chefe da tribo. Conforme os meses passam, cada vez mais Jake passa a gostar mais de sua vida Avatar, e menos da sua vida real como humano, ao ponto de chegar a dizer que a realidade é que parece ser o sonho, e o sonho, a realidade...<br /><br />O conflito deslancha quando os humanos destróem a árvore das vozes, um local usado pela tribo Omaticaya para conversar com os seus ancestrais. Jake desesperado, ataca o trator, impedindo temporariamente o avanço humano, mas despertando a ira do Col. Quaritch, que suspende o projeto Avatar indefinidamente, e suspende Jake com um murro. Recebendo uma segunda chance de Selfridge, o diretor geral da mineração, Jake e Augustine voltam para os seus corpos avatar e tentam avisar os Na'vi do perigo imediato, mas não conseguem evitar a perda de vidas, e a destruição da Árvore lar da tribo Omaticaya.<br /><br />Após uma fuga relâmpago, na qual Augustine é baleada, Jake doma o maior dos predadores aéreos de Pandora, o Toruk, tornando-se assim o sexto Torku Makto da história dos Omaticaya, e voltando nessas condições para recuperar a confiança deles. Após uma tentativa de salvar a vida de Augustine, que falha, Jake consegue reunir todos os clãs de Na'vi de Pandora para um ataque final, na árvore das almas, com o objetivo de destruir todas as forças RDA restantes. O ataque começa, inicialmente dando uma desvantagens pros Na'vi, mas quando a própria natureza de Pandora, na forma da deusa Eywa, toma partido e ajuda os Na'vi, a luta finalmente pende para a vitória dos mesmos. Após uma intensa e sofrida luta no final, Jake e Neytiri conseguem vencer Quaritch, expulsando todos os soldados e mineradores da RDA, permitindo apenas a permanência da equipe do projeto Avatar.<br /><br />É uma história bem simples, uma mistura de "Pocahontas" com "Dança com lobos", com "O último Samurai". Porém, nem por isso ela apaga o brilho do filme, pois o brilho está no modo como ela é contada, no talento que Cameron tem pra isso. Dependendo do filme, a história pode ser contada como um <span style="font-style: italic;">drama revestido por ação</span>, como em "Exterminador do futuro" e "Aliens". Em outros casos, pode ser <span style="font-style: italic;">ação revestida por humor</span>, como em "True Lies", ou mesmo <span style="font-style: italic;">drama revestido por romance</span>, como em "Titanic". Avatar é apenas uma pequena variação do modo dele de se contar histórias, com um tema de <span style="font-style: italic;">fantasia revestido por drama</span>.<br /><br />Outra coisa que marcou muito nos efeitos visuais do filme foi o elemento de exibição em 3D, que deu uma experiência nova ao espectador. Avatar marcou época por ser um dos primeiros filmes a explorar a exibição em 3D de forma ampla, pois ele foi criado em 3D. Toda a direção foi feita pensando-se no espectador assistindo o filme como se estivesse presente na própria cena. O 3D não só é a chave para filmes de maior apreço pelo público, como também será o principal diferencial entre a exibição caseira e a comercial no futuro. E nesse sentido Avatar ganha por já ter nascido 3D.<br /><br />Porém, ele não é um filme perfeito. Há muitas coisas estranhas no universo criado por Cameron. A impressão que o filme deixa inclui a sensação que os Na'vi não ficam doentes, ou não tem problemas de falta de comida, água e segurança. Basicamente, Pandora é um mundinho perfeito demais. Outra coisa que me incomodou foi como a terra foi retratada, como se fosse apenas um cancro no universo, em oposição polar a Pandora, que seria uma pérola. Tudo isso dá uma visão maniqueísta de bem e mal, e que diminui um pouco o que poderia ser um verdadeiro filme de época. Avatar é simples, exatamente porque o seu 'melhor' é a sua coreografia visual, e não a sua história. Cameron poderia ter feito críticas políticas, ou filosóficas no filme, mas não há nada nele que o povo já não conheça, e o filme em si, não é uma obra prima. Ele pode ser um belíssimo filme que marcou o início do 3D, mas certamente haverão filmes melhores que ele no futuro, todos em 3D.<br /><br />Talvez, quem sabe, até outra obra de Cameron?Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-14378028206536263562009-12-01T00:55:00.003-02:002009-12-01T01:41:41.203-02:002012, a bombaNesse sábado passado eu fui assistir o filme 2012 após ir ao aniversário de um colega, e posso afirmar que o filme, realmente, é uma merda. Mas pelo menos, ele é uma merda de qualidade. Rolland Emmerich pôs todo o seu esforço ao criar essa merda, e por isso, eu posso dizer que ela não cheira tão mal assim, embora ainda seja merda. Eu já disse nesse blog porquê fazer um filme baseado no fenômeno 2012 é uma má idéia:<br /><br />http://desventurasemrecursao.blogspot.com/2009/10/filmes-serem-assistidos.html<br /><br />Porém, eu realmente não esperava isso, o esforço descomunal de um diretor para transformar uma idéia ruim em algo novo, e com isso, conseguir inovar. É um filme que embora seja ruim, tenha um roteiro ruim, e a construção das cenas de ação muito mal feita, deixa claro que foi feito com carinho, e por isso, no final, não parece ser tão ruim. Isso, é claro, se o espectador conseguir desligar a parte do cérebro responsável pela lógica, senão fica inevitável fazer piadinhas acerca das cenas, e dos eventos que acontecem no filme. Algumas das piadinhas que eu ouvi, e provavelmente só serão entendidas por quem assistiu, foram:<br /><br />"Need for Speed End of World Edition"<br /><br />"Não há nada como uma cara que é capaz de consertar o bug que ele mesmo fez"<br /><br />"Por que que as turbinas não ligam com a porta emperrada? Microsoft Windows"<br /><br />"Moral da história: Não importa se o mundo acabou e todo mundo morreu, se o cara que estava comendo a sua mulher morreu, é um final feliz"<br /><br /><br />Mas, falando do filme especificamente, aí vai os meus <span style="font-style: italic;">2 cents</span>:<br /><br />O filme começa de uma maneira legal. Embora o título seja 2012, e o filme se passe em 2012, o início começa em 2009, o nosso ano, e pouco a pouco é mostrado como foram os eventos importantes para a estória de 2009 a 2012. Isso nos cinco minutos iniciais, e com isso, temos uma apresentação de um dos personagens principais, o geologista Adrian Helmsley, que é o responsável por apresentar a casa branca a situação do fim do mundo se aproxima. Por quê? Simples, ele conversou com o seu amigo, o Doutor Satnam Tsurutani na Índia, e descobriu que devido a um evento solar inexplicável, os neutrinos emitidos pelo sol estão se transformando em uma nova partícula sub-atômica, e com isso estão agindo como microondas no núcleo e manto terrestre, fervendo-o (Momento para música macabra).<br /><br />Se não bastasse a explicação "científica" do fim do mundo, o filme é cheio de outras explicações para o fim do mundo, como a teoria do deslocamento da crosta terrestre. Mas, enfim, após o início do filme, somos apresentados a família (ou quase) de Jackson Curtis, interpretado por John Cusack, que é um escritor de ficção científica que também trabalha como motorista. Após acampar com o seu filho e sua filha no parque yellowstone, ele é lentamente apresentado a eventos que pouco a pouco vão o convencendo que de há uma grande conspiração para salvar alguns poucos da destruição do mundo, que ocorrerá em breve. Ele hesita, e prossegue adiante, mas em determinado momento, se convence de que o mundo vai acabar mesmo, e é aí que a correria e os desastres começam a acontecer de verdade.<br /><br />O grande problema de 2012 não é exatamente, que o final seja ruim, mas sim que o início seja bom. Porque embora John Cusack não seja exatamente uma estrela dos filmes de ação, ele chega a passar a emoção de alguém desesperado de maneira convincente. E todos os personagens do núcleo dele acabam passando essa emoção também, na cena em que a califórnia acaba. Ah, e as cenas da destruição do mundo são um show a parte. Elas são diferentes do que qualquer um esperaria, não são cenas de prédios caindo e rachaduras surgindo, e nesse ponto, Rolland Emmerich brilhou, pois o que ele mostra são os continentes, pouco a pouco, desmanchando como se fossem feitos de areia: Eles afundam no mar, ou racham em milhares de pontos e são dissolvidos no meio de tanta lava vulcânica que sai para fora. E essa destruição em escala geológica é o ponto inovador do filme, embora seja similar a <span style="font-style: italic;">O dia depois de amanhã</span>.<br /><br />O final é um tanto quanto óbvio, ridículo, e cliché. Eu mesmo teria achado tal final umas dez vezes mais legal se as "naves espaciais" fossem mesmo naves espaciais. Mas, enfim, o filme já foi feito, e isso não pode ser mudado. Só me resta esperar pra ver o tamanho do prejuízo do caixa, porque de críticas, o filme já foi uma bomba. Pelo menos, no <a href="http://www.rottentomatoes.com/">RottenTomatoes</a> e no <a href="http://www.metacritic.com/">Metacritic</a>, e espero que com o tempo, outras pessoas possam ver que esse filme é uma idéia que, apesar de ter sido executada de modo excelente, foi feita em cima de um mito sem pé e nem cabeça, e que por isso teve que depender de <span style="font-style: italic;">marketing viral</span>, algo que ao meu ver, não é um modo apropriado de se propagandear um filme. Isso sem falar do <span style="font-style: italic;">script</span> do filme, que é lastimável, cheio de lições morais baratas, inacurácias científicas, e mesmo religiosas. Definitivamente, uma bomba.<br /><br />Mas, como eu disse, se você conseguir desligar a parte racional do cérebro, até que é um filme legal.Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-30087896270072608622009-11-22T02:19:00.011-02:002009-12-01T02:08:26.685-02:00Aliens da DH pressBem, demorou um tempo, mas eu finalmente terminei de ler todos os livros que tinha que ler, e juntar os meus pensamentos, de modo que eles dêem forma a uma crítica, que embora seja breve, espero ser completa também. Fazendo referência ao post anterior (de quase um mês atrás), eu encomendei no início deste ano 6 pequenos <span style="font-style: italic;">pocket books</span> da <span style="font-style: italic;">Dark Horse</span>, os livros tratam do mesmo tema, o famoso monstro da 20th Century Fox inventado no filme de 1979, Alien. Para mais informações, o post anterior:<br /><br />http://desventurasemrecursao.blogspot.com/2009/10/o-que-vira-por-ai.html<br /><br />Os livros não são conectados entre si, e também não são diretamente conectados com os filmes, com a exceção de apenas um. Alguns deles fazem referências a alguns elementos dos quadrinhos da Dark Horse, elementos expandidos em cima dos já apresentados nos filmes, como a Corporação Grant, a BioNat, e outras coisas inventadas nos quadrinhos da Dark Horse, mas de um modo geral, são conexões fracas, apenas para quem já sabe do quê eles estão falando. Com a exceção de dois livros, cada livro tem um autor diferente, totalizando assim 5 autores distintos que foram responsáveis pela criação desses livros.<br /><br />Eu tentarei dar um breve resumo do conteúdo de cada livro, quase que uma sinopse, de modo a instruir o leitor, e justificar as minhas críticas, mas tentarei ao mesmo tempo não estragar a diversão da leitura, principalmente dos livros que eu considero que vale a pena comprar e ler. Não são todos os 6 livros que eu considero que tenham rendido o preço da compra, mas como eu considero apenas um dos livros um desastre total, acho que saí no lucro importando e lendo esses livros. Também irei fazer um <span style="font-style: italic;">rank</span> dos livros, do melhor para o pior, segundo a minha percepção.<br /><br />Cronologicamente, os livros que eu li, foram na seguinte ordem:<br /><br />1) Aliens: Steel Egg<br />2) Aliens: Original Sin<br />3) Aliens: DNA War<br />4) Aliens: Criminal Enterprise<br />5) Aliens: Cauldron<br />6) Aliens: No Exit<br /><br /><span style="font-size:130%;">Aliens: Steel Egg</span><br /><br />Esse foi o primeiro livro que eu li, de autoria de John Shirley, autor também de "Predator: Forever Midnight", que é considerada por alguns possivelmente o melhor livro já escrito sobre o outro monstro da Fox, o <span style="font-style: italic;">Predador</span>. É perfeitamente possível que <span style="font-style: italic;">Forever Midnight</span> seja uma estória excelente, mas <span style="font-style: italic;">Steel Egg</span> deixa um tanto a desejar. Primeiro, Steel Egg começa com uma breve descrição do que está acontecendo do ponto de vista do capitão de uma nave militar, <span style="font-weight: bold;">Daryl Corgan</span>, o protagonista de história, que é acordado subitamente. Somos apresentados a oficial de ciência <span style="font-weight: bold;">Ashley Norton</span>, responsável por acordar o capitão após terem entrado em órbita ao redor de Iapetus, e terem feito contato visual com uma nave de origem alienígena.<br /><br />A nave deles se chama <span style="font-style: italic;">Hornblower</span>, e está lá numa missão de reconhecimento: A UNIC, uma coalização política liderada pelos EUA, encontrou uma anomalia gravitacional perto da lua, o que pode indicar uma espaçonava à deriva por lá e possivelmente o primeiro contato humano com alienígenas, como também uma fonte importante de tecnologias novas. Para proteger os seus interesses, a UNIC envia uma missão de reconhecimento, numa nova corrida espacial contra a CANC, uma coalização política feita pela China, e esta é a missão da <span style="font-style: italic;">Hornblower</span>. Como é de se esperar, toda a trama se desenvolve num ambiente de guerra fria em plena década de 2070, com um bloco liderado pelos EUA (UNIC) e outro pela China (CANC), onde novamente a motivação econômica para a guerra é apenas desculpa para a verdadeira motivação política.<br /><br />Pouco a pouco a história vai se desenvolvendo: Eles realmente encontram a nave, e devido a pressão que eles sofrem com a possível chegada de uma nave CANC, o capitão e outros membros da tripulação decidem adentrar a nave alienígena, e pouco a pouco, se envolvem com uma das criaturas mais mortais já concebida. Porém, tirando o protagonista <span style="font-weight: bold;">Daryl Corgan</span>, a co-protagonista <span style="font-weight: bold;">Ashley Norton</span>, e o antagonista <span style="font-weight: bold;">Reynolds</span>, poucos personagens são desenvolvidos. O fato da nave deles ter uma tripulação de 15 pessoas também não ajuda, pois a sensação que se tem é que a maioria deles está ali só pra morrer. Isso somado a coisas estranhas, como as descrições excessivamente sangrentas das mortes (até mesmo para os outros livros), os momentos bobos e absurdos que acontecem (como um robô fazer a piada de um cara morto), os eventos inexplicáveis e a ação que envolve principalmente correrias, fez com que o livro parecesse aos meus olhos uma imitação mal feita da estória do primeiro filme, Alien de 79. É muito difícil se conectar ao protagonista mesmo, então quem dirá aos outros personagens, e até ao antagonista, que começa moralmente cinzo, o doutor que trabalha para quem lhe é mais conveniente, mas passa a se tornar um vilão cliché no decorrer da estória, sedento por poder. O fato de haver uma situação romântica entre o capitão e a oficial de ciência no decorrer de um evento que seria traumatizante para qualquer pessoa normal também é mal explicado, e não convence. No geral, <span style="font-style: italic;">Steel Egg</span> até que é legal como literatura, mas não espere muito dele, como uma obra prima, ou um livro excepcional.<br /><br /><br /><span style="font-size:130%;">Aliens: Original Sin</span><br /><br />Depois de ter lido <span style="font-style: italic;">Steel Egg</span>, e ter achado a história boa, eu parti para Original Sin. Esse é o primeiro dos seis livros lançados, e ao meu ver, melhor que o anterior. Ele segue direto dos eventos do quarto filme, <span style="font-weight: bold;">Alien: Ressurreição</span>, mostrando o que se passa para a <span style="font-weight: bold;">Ripley 8</span> após a sua fuga da nave militar <span style="font-style: italic;">Auriga</span>. Ironicamente, ela toma o comando da <span style="font-style: italic;">Betty</span>, e passa a viver como a capitã da nave, com uma tripulação de membros incluindo aí os sobreviventes do filme, como <span style="font-weight: bold;">Vriess</span>, <span style="font-weight: bold;">Call</span>, <span style="font-weight: bold;">Jhonner</span>, e gente nova. A <span style="font-weight: bold;">Ripley</span> tenta voltar a se conectar com a realidade do mundo após estar morta por 200 anos, fazendo o que ela faz de melhor: Matar aliens, e proteger pessoas com isso. Pouco a pouco você é apresentado a uma protagonista que tende a agir com terrorismo para chegar naquilo que ela considera certo. Além disso, como personalidade, ela continua implacável como um alien, feroz e estranha, e no fundo, profundamente humana, vivendo na constante penumbra entre ser humana, e alien, da mesma forma quando interpretada pela <span style="font-style: italic;">Sigourney Weaver</span>. A história é simples, e é apresentada ao leitor sob dois pontos de vista: No primeiro, Ripley e a tripulação da <span style="font-style: italic;">Betty</span> lutam para evitar que uma organização a lá Illuminati tenha sucesso. No segundo, a tripulação de uma estação orbital botânica está prestes a ser vitimada pela mesma ordem secreta. Com o desenvolver da estória, a <span style="font-weight: bold;">Ripley</span> acaba chegando na estação, quando então os dois núcleos se encontram, e inclusive, há reviravoltas, envolvendo até mesmo os aliens. No final das contas, é uma boa estória, longe de ser perfeita, mas mesmo assim, legal o suficiente para te prender e dar uns saltos de vez em quando. Inegavelmente inspirada no <span style="font-weight: bold;">Alien: Ressurreição</span>, a estória consegue surpreender, faz referências ao filme, explorar ainda mais os personagens, e fazer o seu coração palpitar. Não dá pra saber quem vai se dar bem, e quem vai se dar mal, ou mesmo como agir em cada situação inesperada. <span style="font-weight: bold;">Aliens: Original Sin</span> do <span style="font-style: italic;">Michael Jan Friedman</span> certamente é uma estória de terror capaz de entreter até mesmo o leitor casual de <span style="font-style: italic;">sci-fi</span>.<br /><br /><br /><span style="font-size:130%;">Aliens: DNA War</span><br /><br />Se eu achei os dois primeiros livros bons, então eu poderia esperar que o terceiro fosse bom também. Mas, ele foi mais que bom, ele foi excelente por si só. Diferentemente dos outros livros, que são narrações mais voltadas para ação ou terror, com descobertas envolvendo os aliens, <span style="font-weight: bold;">DNA War</span> é muito similar a um romance policial ambientado em um futuro de ficção científica, e tendo como pano de fundo os aliens. Não se engane, os aliens ainda são um elemento de importância no livro, mas não são o único elemento importante, há espaço para outras coisas, como saber se existe um sabotador, ou quem é responsável pela morte de certas pessoas.<br /><br />A premissa é simples, <span style="font-style: italic;">Rosamond 6</span> é um dos poucos planetas habitáveis com um ecossistema alienígena completo que foi encontrado na galáxia, e como tal, é de extremo valor. Porém, ele contém os letais xenomorphs (outro termo para os aliens), e passou a ser usado como estação de estudo para a antropólogoca <span style="font-weight: bold;">Jocasta Malvaux</span> e sua equipe de estudo de campo, com o objetivo de se investigar os aliens, e descobrir se eles possuem alguma fraqueza, ou alguma forma de coexistência. Após anos sem o seu estudo retornar informações práticas para o resto da galáxia civilizada sobre os aliens, um grupo de juízes passa uma ordem de judicial de extermínio dos xenomorphs no planeta <span style="font-style: italic;">Rosamond 6</span>, com o uso de robôs de extermínios projetados para essa função feitos pela PlanCom.<br /><br />Porém, nem tudo são flores. <span style="font-weight: bold;">Jocasta Malvaux</span> é uma pessoa complicada de se lidar, então uma expedição civil, porém com apoio militar é preparada justamente para dar a ordem de despejo, e evacuar a expedição dela. Inclusive, eles convocam o filho dela, <span style="font-weight: bold;">Rory Malvau</span>x, um detetive da polícia na terra em "absenção" forçada, e a única pessoa capaz de lidar com a figura notável de <span style="font-weight: bold;">Jocasta</span> na civilização humana. Conforme a estória se desenvolve, os tripulantes da nave tem problemas em encontrar o campo de estudos, e depois de uma série de eventos rápidos e fulminantes, parte deles se vêem presos ao acampamento da Jocasta, e entre eles <span style="font-weight: bold;">Rory</span>. Pouco a pouco <span style="font-weight: bold;">Rory</span> começa a perceber que tem algo errado nessa história toda, e tenta entender quem é reponsável pelas mortes de alguns dos membros da expedição, e porquê ninguém tem coragem de comentar acerca das mortes.<br /><br />No geral, <span style="font-weight: bold;">DNA War</span> é uma história boa, de talento cheio feita pela autora <span style="font-style: italic;">Diane Carey</span>. Ele lembra o bom estilo de detetive, marcado em livros como <span style="font-weight: bold;">Martini Seco</span>, de <span style="font-style: italic;">Fernando Sabino</span>, mas num ambiente de terror, e ficção científica, envolto por um perigo constante e mortal, que nem sempre advém dos aliens. Certamente, há pontos ruins na maneira como ela desenvolve a estória, e um deles que notei se repetir muito nesse e no outro livro é a quebra da surpresa, que pode até ser apropriado para um livro em um ambiente de aventura, mas não é muito adequado para um livro de terror. Apesar dos momentos de susto poderem ser previstos, o mais importante na estória é imprevisível, e isso faz o livro brilhar. A ambientação do livro, o planeta <span style="font-style: italic;">Rosamond 6</span> me lembra muito certos planetas apresentados nos quadrinhos, e até um pouco o <span style="font-style: italic;">LV-426</span> do segundo filme, <span style="font-weight: bold;">Aliens</span>. Embora esse livro tenha sido muito bom, infelizmente, o segundo livro dela não foi tão bom assim, como irei comentar futuramente.<br /><br /><br /><span style="font-size:130%;">Aliens: Criminal Enterprise</span><br /><br />Esse é um livro que inicialmente, eu li sem expectativas, porém que no final me surpreendeu muito. A sinopse é fraca, ou mal feita, mas isso não apaga o conteúdo do livro, que é muito bem feito. Os personagens são realistas, fiéis a certos esteriótipos, cada um com a sua motivação, e cada um com o seu jeito de agir e pensar. A premissa é simples, o piloto <span style="font-weight: bold;">Thomas Chase</span> é obrigado a fazer uma corrida para o chefão do tráfico de drogas interestelar <span style="font-weight: bold;">Msomi</span>, para salvar a pele do seu irmão mais novo <span style="font-weight: bold;">Pete Chase</span>. Para isso, ele deve pilotar uma nave na entrada e na saída do planeta <span style="font-style: italic;">Fantasia</span>, um planetóide minimamente terraformado para ter uma atmosfera rala o suficiente para não matar uma pessoa instantâneamente, com uma verdadeira fortaleza habitável e bem protegida no interior dele, cercada por aliens. Sendo um planeta de manufaturação ilegal de drogas, <span style="font-style: italic;">Fantasia</span> tem todo tipo de gente, cientistas inescrupulosos que foram pra lá para evitar um processo por assédio sexual, traficantes mal encarados, cafetões que controlam prostitutas, michês, ex-presidiários que retornaram ao crime, gente que quer ficar rica a todo custo, e gente que não era pra estar ali.<br /><br />A estória segue-se de modo devagar, apresentando os personagens aos poucos, e explicando pouco a pouco o passado de alguns deles, e o que eles fazem no planeta. Pouco a pouco a estória prossegue, e a dupla que protagoniza a estória vai sendo apresentada a esse pequeno mundinho do ilegal, cheio de drogas, sexo e poder. A primeira morte do livro vem de forma súbita e surpreendente, pegando o leitor de surpresa.<br /><br />Após isso, o leitor é apresentado frente a frente aos aliens, e ao poder letal que eles possuem nesse planeta de poder. Em paralelo, há uma constante, mas discreta demonstração de como os interesses dentro desse mundo sem lei são conflitantes: Ao mesmo tempo que o chefão do crime <span style="font-weight: bold;">Msomi</span>, representado pelo psicopata <span style="font-weight: bold;">Lee</span>, e quer a sua droga bem protegida a todo custo, <span style="font-weight: bold;">Trace</span> que é o administrador de <span style="font-style: italic;">Fantasia</span>, e quer fazer do planeta o seu mundinho particular junto a sua namorada <span style="font-weight: bold;">Didi</span>, <span style="font-weight: bold;">Ray Turner</span>, um gerente de <span style="font-style: italic;">Fantasia</span> que conspira para roubar toda a produção de drogas de um ano do <span style="font-weight: bold;">Msomi</span> e lucrar ainda mais no mercado negro com a venda das drogas, e por último, <span style="font-weight: bold;">John Kaye</span>, um mercenário com um forte senso de justiça contra as drogas, e contratado pela <span style="font-style: italic;">GrantCorp</span> (referência aos quadrinhos) para destruir o negócio ilegal de drogas do <span style="font-weight: bold;">Msomi</span>.<br /><br />Conforme a estória prossegue após esse ponto, os eventos se desenvolvem para chegar ao clímax, quando caos atrás de caos acontece, e os irmãos são pegos no meio dele. O desenvolvimento do conflito é excepcional, como uma máquina de <span style="font-style: italic;">Rube Goldberg</span>, cada ator fazendo o seu papel, e jogando a sua dose de álcool no fogo, movendo a sua peça de xadrez, e dando oportunidade para outro mover a sua. No geral, <span style="font-weight: bold;">Criminal Enterprise</span> é uma estória legal, que supera em muito o que a sinopse oferece ao leitor, e faz você se sentir no meio do conflito. Inegávelmente, ele me lembrou de <span style="font-weight: bold;">Alien 3</span>, talvez o filme menos adimirado da franquia, mas de uma forma positiva. Inclusive, eu acredito que se o roteiro de <span style="font-weight: bold;">Alien 3</span> fosse similar ao roteiro desse filme, o resultado teria sido surpreendente, pois eu acredito que <span style="font-weight: bold;">Criminal Enterprise</span> daria uma ótima adaptação para cinema. <span style="font-style: italic;">Stephani Danelle Perry</span> acertou em cheio ao escrever esse livro, e mesclar de forma excelente, drama com terror.<br /><br /><br /><span style="font-size:130%;">Aliens: Cauldron</span><br /><br />Bem, esse é o segundo livro da autor <span style="font-style: italic;">Diane Carey</span>, e de longe, ao meu ver o pior dos 6 livros. Por quê? Simples, ao contrário dos outros livros, este se assemelha muito a um livro de jornada nas estrelas, ele não tem o medo inerente dos aliens, ele não tem o terror sufocante, mas ao invés disso, um ambiente descontraído e tranquilo, mesmo quando os monstros estão a solta na nave. Não há mortes, a não ser aquelas que acontecem por necessidade da história. Há idéias bobas e ruins, embora eu considere que há uma idéia boa do por quê dos protagonistas não serem atacados e esquartejados imediatamente por uma dúzia de aliens ferozes, embora estivessem desarmados.<br /><br />A sinopse é simples, temos duas naves, a <span style="font-style: italic;">Virginia</span>, uma nave de turismo espacial e comércio, e a <span style="font-style: italic;">Umiak</span>, uma nave de cadetes espaciais. Um contrabandeador da nave <span style="font-style: italic;">Virginia</span> resolve contrabandear aliens congelados, e conforme os eventos se desenvolvem, os aliens são acidentalmente liberados, o que gera a carnificina na nave. Porém, a ação não se limita apenas a <span style="font-style: italic;">Virginia</span>, mas também acontece na nave <span style="font-style: italic;">Umiak</span>, que contém cadetes espaciais, o que já torna a história mais próxima de um "Escoteiros contra Aliens" do que qualquer outra coisa. Se não bastasse isso, o protagonista não é o escoteiro típico, mas sim um garoto de um grau de instrução ridiculamente baixo (Isso num cenário de ficção científica), que nunca esteve no espaço, sabe nada de espaço, e não tinha intenção de estar ou saber. O "perfeito caipira" por se dizer. Some a isso um capitão inescrupuloso, uma turma de cadetes superdotados, cada qual com o seu talento, uma série de criançadas e pirraçadas, como se recusar a lavar banheiros e mutinar (mesmo pra moleques de 14 a 16 anos, isso é muita pirraçada). Some a isso o fato dos aliens não matarem o protagonista no último momento devido a um poderoso "Deus Ex Machina" entre outras coisas, e você terá essa estória.<br /><br />No final das contas, essa não é uma estória de terror de verdade, mas sim uma estória para quem busca algo no estilo jornada nas estrelas que tenha aliens, e não para alguém que busca uma estória de aliens propriamente dita, com o medo, a asfixia, e o horror. Isso sem falar as lições de moral que o livro passa, como a abordagem ultra-politicamente correta acerca de pessoas com deficiências, que no livro são tratadas como superdotados com alguns talentos, de tal forma que chega a parecer que quem é normal, não é "normal". Ser um caipira te torna mais preparado do que ser um Marine para combater aliens, ter uma deficiência física te dá a capacidade de confundir os aliens com a sua canção, e ser um riquinho mimado é razão suficiente para você quase morrer Além disso, como fetos são vítimas inocentes da malícia alheia, eles não morrem nas mãos dos aliens, e ao invés disso sobrevivem como "pequenos milagres" mesmo quando a mãe foi estraçalhada por um alien (Obviamente, as pessoas adultas da <span style="font-style: italic;">Virginia</span> não eram vítimas inocentes dos aliens contrabandeados, e por isso, foram devidamente estraçalhadas). O livro não me impressionou como estória, e eu prefiro ter o meu dinheiro, do que ter lido esse livro.<br /><br /><br /><span style="font-size:130%;">Aliens: No Exit</span><br /><br />Essa foi a estória que eu deixei pro final, por desconfiar ser a melhor entre todas. O Autor <span style="font-style: italic;">B. K. Evenson</span> foi excepcional ao contar, uma estória do tipo romance policial, mas que aos poucos vai dando lugar para o terror de se ver frente a frente com algo que você não pode combater, e encarar. Nesse caso, <span style="font-style: italic;">o passado</span>, e não os aliens, embora os aliens também estejam presentes. A estória é sobre <span style="font-weight: bold;">Anders Kramm</span>, um ex detetive privado, que trabalhou no passado para a compania <span style="font-weight: bold;">Weyland-Yutani</span>, a mesma dos filmes, até que teve a sua família brutalmente morta por aliens, em mais uma das suas investigações, momento quando ele decidiu abandonar o seu passado e entrar em criogenia para tentar esquecer os seus pesadelos. Trinta anos depois, ele é despertado, para um mundo diferente, e para uma nova compania, que quer que ele dê o seu aval acerca de uma infestação num planeta distante. Aparentemente, houve uma infestação de aliens num planeta compartilhado entre <span style="font-weight: bold;">Planetus</span> (Compania para qual <span style="font-weight: bold;">Kramm</span> se vê obrigado a trabalhar) e <span style="font-weight: bold;">Weyland-Yutani</span>, porém o que o vídeo mostra é algo diferente para um especialista como <span style="font-weight: bold;">Kramm</span>, uma provável montagem, ou armação. E é aí que o desastre começa a acontecer.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">No Exit</span> se distingue de <span style="font-weight: bold;">DNA War</span> por ser direto, claro, e sem rodeios. O autor diz claramente o que está acontecendo, no momento em que está acontecendo, e é bastante simples na hora de descrever as reações dos personagens. Essa simplicidade toda dá um elemento quase cinematográfico para o livro, e a fluidez da estória não fica comprometida. Isso sem falar que <span style="font-weight: bold;">Kramm</span> vai além como protagonista da estória, ele consegue, de maneira convincente, entender como os aliens agem e pensam, e por isso está sempre um passo a frente dos monstros, mesmo quando está sem armas ou munição pra se defender. Embora as duas primeiras partes do livro lembrem muito os quadrinhos, a terceira lembra pra um bocado o segundo filme, <span style="font-weight: bold;">Aliens</span>, e me passou um certo saudosismo da ambientação desse filme. Pelos elementos policiais, pela narração em primeira pessoa do <span style="font-weight: bold;">Kramm</span> que vez ou outra toma o lugar do narrador, e pela simplicidade como a estória se desenvolve, eu considero este o melhor dos seis, e posso dizer que fiquei muito satisfeito de comprá-lo. Claro, o livro tem os seus momentos clichés, e alguns absurdos, mas os absurdos nessa estória podem facilmente cair no gosto do leitor e serem dispensados em favor do desenvolvimento da estória. Após ler esse livro, até mesmo o leitor irá se sentir vivo novamente, e confiante para entrar em um ninho de aliens com a esperança de sair vivo.<br /><br /><br /><br />Em resumo, abaixo segue-se a minha lista da ordem dos livros, do melhor para o pior:<br /><br />1) Aliens: No Exit<br />2) Aliens: Criminal Enterprise<br />3) Aliens: DNA War<br />4) Aliens: Original Sin<br />5) Aliens: Steel Egg<br />6) Aliens: Cauldron<br /><br /><br />Bem, espero que tenham gostado do resumo, tentei ser completo sem estragar (muito) o conteúdo, e espero que isso possa servir como base para qualquer leitor desse blog avaliar se deve ou não comprar algum desses livros da DH Press.Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-20384514795489278092009-10-27T03:24:00.017-02:002009-10-27T04:23:18.589-02:00O que virá por aíÉ engraçado imaginar que algumas pessoas pensam que se alguém trabalha com computadores, essa pessoa provavelmente não gosta de livros. É como se todo mundo que trabalhasse em computação fosse obrigado a ser otimista em relação a substituição dos mesmos por documentos digitais, como arquivos em formato PDF, textos, apresentações em <span style="font-style: italic;">slides</span>, planilhas de dados, ou documentos em formato HTML. Porém, o que essas pessoas não percebem, é que o livro impresso ainda é um dos melhores meios de se passar informações inventado pela humanidade.<br /><br />Um livro geralmente não cansa a vista, porque ele permite que você leia o texto numa ordem que é mais natural do que a maioria dos documentos digitais. Enquanto em um arquivo pdf você lê o texto numa superfície contínua, que se estende da primeira palavra no topo, até a última no fundo, relembrando um antigo mecanismo de leitura, o famoso <span style="font-style: italic;">papiro</span> enrolado. Enquanto isso, o livro é dividido em páginas, que se seguem da esquerda para a direita. Isso permite uma pequena pausa entre cada página, que ajuda a evitar o cansaço de leitura que acompanha outros tipos de textos. Isso sem falar que o esforço para movimentar apenas os olhos é muito menor que o esforço para se movimentar o mouse, para mostrar o texto que você deseja ver, e um monitor emite luz, ao passo que um livro impresso meramente reflete a luz que incide sobre ele. Por essas e outras razões, um livro é muito mais fácil de se ler que um texto digital.<br /><br />Não que os textos digitais sejam inúteis, eles tem o seu ponto forte, que é a possibilidade de interação com o leitor, e nesse aspecto, um projeto como o da <a href="http://www.wikimedia.org/">wikimidia</a>, a organização que criou a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Main_Page">wikipedia</a>, é o mais promissor possível. Porém, eu não desprezo a mídia tradicional de transmissão de informações, o livro impresso, e reconheço que foi com ele que aprendi muito sobre computação. Porém, o meu gosto por livros impressos não se limita a livros educacionais, ou livros técnicos: Eu também gosto de literatura. Dou preferência a livros que envolvam ficção científica, mas também gosto de outros gêneros, como fantasia, terror, romance policial, ou o melhor de tudo, uma mistura deles.<br /><br />Foi por causa disso que no início do ano (fevereiro de 2009), eu encomendei seis pequenos livros, que nos EUA seriam chamados de <span style="font-style: italic;">pocket books</span>, de dimensões mais ou menos 15x10 cm, e cerca de 300 páginas cada um. Eles não foram muito caros, cerca de 7 dólares cada um, que por aqui sairam por cerca de 15 reais cada, tirando o custo do frete. Todos os livros foram escritos por autores profissionais que já receberam prêmiações em categorias de horror, ou ficção científica, então eu tinha tudo pra acreditar que os livros seriam leituras excelentes. Todos os livros foram impressos pela DH Press, uma filial da Dark Horse focada em impressão de romances, ao contrário da própria Dark Horse que prefere focar na impressão, produção e venda de <span style="font-style: italic;">comics</span> dos mais variados autores e assuntos, seguindo os mais variados estilos de narração. E por último, todos eles tratam da simpática criaturinha abaixo:<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_Z9y9ySxggYyiwXsntbTMz_UgqEVydc0eutpltOnsVgjWyJKwzTH2k0HhqXWh9OMjLZaH6mK872o4PHbkzalKLupvmRhrnkGG5Qj3UYROBIB44l8SeA07s91hoDxGFxg5lGv7pGeZISM/s1600-h/alien.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 400px; height: 260px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_Z9y9ySxggYyiwXsntbTMz_UgqEVydc0eutpltOnsVgjWyJKwzTH2k0HhqXWh9OMjLZaH6mK872o4PHbkzalKLupvmRhrnkGG5Qj3UYROBIB44l8SeA07s91hoDxGFxg5lGv7pGeZISM/s400/alien.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397155767752531410" border="0" /></a><br /><br />O nome dos livros (em ordem cronológica de lançamento) são:<br /><br /><ul><li>Aliens: Original Sin</li><li>Aliens: DNA War</li><li>Aliens: Cauldron</li><li>Aliens: Steel Egg</li><li>Aliens: Criminal Enterprise</li><li>Aliens: No Exit</li></ul><br />Embora eu tenha encomendado esses livros no início do ano, só agora eu tive tempo livre suficiente para ler quase todos, e agora só me resta ler o último, "No Exit". Assim que eu terminar de lê-lo, irei postar uma resenha breve sobre eles, dizendo o que eu achei de cada história, os pontos fracos, os pontos fortes, o desenvolvimento, e os personagens. Creio que assim eu possa dar uma orientação para qualquer pessoa que no futuro, possa vir a se interessar pelos livros, e que queira comprá-los.<br /><br />Digo isso porque é muito fácil encontrar resenhas na internet acerca do primeiro livro dessa série, o Aliens: Original Sin, que foi lançado em 2003, mas é muito difícil encontrar resenhas acerca dos outros livros, provavelmente devido ao fato de poucas pessoas os terem, ainda mais no Brasil. Eu vou aproveitar o fato que tenho esses livros, e que já os li, para tecer as minhas opiniões a respeito dele, na expectativa que elas possam ser úteis para alguém. Claro, assim que eu terminar de ler o último, "No Exit".<br /><br />Bem, até lá, deliciem-se com as imagens digitalizadas das capas dos livros, gentilmente <strike>roubadas</strike> cedidas do <a href="http://www.darkhorse.com/">site oficial</a> da Dark Horse:<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKN_emNqL2V7N30cZWgcskX1E9TzLoPa38FEuQUaOV5OEoeiRaA-OBc5ldMEP1Bj4G_NsO_5aBJBsoDHxsKexkbxBETjwHN_io6tj_ItKBbXakenabffAQk7H5HuZRzgWs7iqFsCtw_S0/s1600-h/OriginalSin01.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 247px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKN_emNqL2V7N30cZWgcskX1E9TzLoPa38FEuQUaOV5OEoeiRaA-OBc5ldMEP1Bj4G_NsO_5aBJBsoDHxsKexkbxBETjwHN_io6tj_ItKBbXakenabffAQk7H5HuZRzgWs7iqFsCtw_S0/s400/OriginalSin01.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397160238238189762" border="0" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7KUrkRJbDT_DHTpNnvrYiocV6__qpxCaima93ANE7whhviXamxxyQBYBvOa1XS6P6FO3W0JmUacmilrA30TC_lTse54vpd9YqUIOedozN3HsCw3oxG7-KaCDd5NgFFwB7zQvSEMTMtkQ/s1600-h/DNAWar02.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 248px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7KUrkRJbDT_DHTpNnvrYiocV6__qpxCaima93ANE7whhviXamxxyQBYBvOa1XS6P6FO3W0JmUacmilrA30TC_lTse54vpd9YqUIOedozN3HsCw3oxG7-KaCDd5NgFFwB7zQvSEMTMtkQ/s400/DNAWar02.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397160433487166850" border="0" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjd-Y2cBMeHHiupdRjnLa4Y8w8Cw_WrhmmJFN6YmoTKT0obZJ5zxrrkcE0BR95za6RVWC-DS0cjmuyC5f7AzwwZ1MDnTalvGV8ZAPFZ0CnW9tMl4CcN2iViboxbd2_IMcNSP7Dprck36Nc/s1600-h/Cauldron03.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 200px; height: 326px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjd-Y2cBMeHHiupdRjnLa4Y8w8Cw_WrhmmJFN6YmoTKT0obZJ5zxrrkcE0BR95za6RVWC-DS0cjmuyC5f7AzwwZ1MDnTalvGV8ZAPFZ0CnW9tMl4CcN2iViboxbd2_IMcNSP7Dprck36Nc/s400/Cauldron03.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397160630939403890" border="0" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhccVdDd-kEe9jrzI5qyMsLc8ttNW8dipuwPF2AaJhma0Le4cG_mtkyLzXAZQIGm9XmgjNeQ5oC4okX9YudxaH155V-yviLdpKKjEDXaDw-t6nLl1Z9yl-9daxZLPsjyfye-y-NIQaOxz4/s1600-h/SteelEgg04.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 200px; height: 323px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhccVdDd-kEe9jrzI5qyMsLc8ttNW8dipuwPF2AaJhma0Le4cG_mtkyLzXAZQIGm9XmgjNeQ5oC4okX9YudxaH155V-yviLdpKKjEDXaDw-t6nLl1Z9yl-9daxZLPsjyfye-y-NIQaOxz4/s400/SteelEgg04.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397160738750376402" border="0" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWiG0MWYM0ZS8yihuYyzn7mDKWiL0oqW2jY5ge25rZIBy-GqW4APOh7XmfGDkAWTiMP2HCYro6R7Xx3M3mSdRkA0GqDzZb6-v9cdCTW8JwwclON-bk5a3PIvRwWOvVJG1NCuhj0_eCRws/s1600-h/CriminalEnterprise05.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 200px; height: 325px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWiG0MWYM0ZS8yihuYyzn7mDKWiL0oqW2jY5ge25rZIBy-GqW4APOh7XmfGDkAWTiMP2HCYro6R7Xx3M3mSdRkA0GqDzZb6-v9cdCTW8JwwclON-bk5a3PIvRwWOvVJG1NCuhj0_eCRws/s400/CriminalEnterprise05.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397160841555588178" border="0" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZnq_S2aH7PbWr_FmrFogQDyLLWPAPj6TML08-ST_X_b_Fy1Ilgv-2JiFvDdMmeEkHRnrs8cIu7LwXFhYu4dmbVbTJPHrz0rQL0GbNVSGUvfSSn-f17OU5AKZn1sLdiqqMbjIjKDU2fjA/s1600-h/NoExit06.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 200px; height: 331px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZnq_S2aH7PbWr_FmrFogQDyLLWPAPj6TML08-ST_X_b_Fy1Ilgv-2JiFvDdMmeEkHRnrs8cIu7LwXFhYu4dmbVbTJPHrz0rQL0GbNVSGUvfSSn-f17OU5AKZn1sLdiqqMbjIjKDU2fjA/s400/NoExit06.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397160950774385138" border="0" /></a>Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-15179981773831355792009-10-24T03:23:00.003-02:002009-10-24T03:49:24.995-02:00O bom e o ruimBem, já faz tempo desde a última vez em que eu postei, e agora estou atualizando as notícias do que houve comigo. O que houve foi o "bom", uma notícia boa, e o "ruim", uma notícia (obviamente) ruim. Vou começar pela notícia ruim:<br /><br />Há mais ou menos duas semanas, o computador que eu usava em casa queimou. Pra ser sincero, eu ainda não sei direito porquê ele queimou, mas acho que foi a combinação de uma série de fatores, desde poeira, curto-circuito, e possivelmente, raios também. Na verdade, foi um evento bem estranho: Quase todas as peças do gabinete queimaram, incluindo aí CPU, placa-mãe, placa VGA, HD, fonte,... Mas tudo que estava fora do gabinete ficou intacto, incluindo aí monitor LCD, roteador D-Link e impressora. Aliás, a impressora é um elemento X, uma vez que eu não sei se ela queimou antes ou depois desse evento.<br /><br />Olhando o que sobrou da placa de vídeo, vi pela primeira vez na minha vida transistores e capacidores eletrolíticos (sólido) estourados. O estrago foi feio mesmo. Mas mais do que o estrago "material", eu tive o estrago da perda de todos os dados que eu tinha dentro do HD... infelizmente. Eu ainda estou pensando se vale a pena eu correr atrás de uma dessas lojas de recuperação de HDs, levando em conta o fato que o valor desses dados é mais de natureza sentimental do que econômica, e que recuperação de HDs pode ser muito, mas muito caro mesmo.<br /><br />Enquanto isso, eu assisti no sábado passado o famigerado "Distrito 9". E essa é a boa notícia: O filme é tudo o que eu pensei que ele fosse. Ele começa com um ar de "documentário", mas com elementos de ficção, contando a história de como os alienígenas vieram parar no nosso planeta, e foram movidos para o Distrito 9. A história do filme começa como um documentário da fictícia MNU, uma organização contratada pelo governo da áfrica do sul para policiar o distrito 9, e realocar os seus habitantes para um campo a 240 km a noroeste de Joanesburgo, chamado de "distrito 10". O líder do projeto é Wikus van de Merwe, interpretado pelo ator Sharlto Copley, o protagonista do filme.<br /><br />O início se dá bem, mostrando pouco a pouco a opinião humana acerca dos aliens, e a opinião dos inquilinos do distrito 9 acerca dos humanos, envolvendo aí elementos de xenofobia, gangues urbanas, pobreza e crime organizado. Depois de um certo evento que ocorre talvez por volta dos 20 ou 30 minutos do início do filme, Wikus se vê forçado a mudar de lado acerca dos aliens, podendo experimentar aí todo o preconceito e violência que é usada contra os aliens, apelidados no filme de "prawns", que significa "grilo", embora a tradução da legenda fosse "camarões". Não vou revelar muito mais do filme, mas posso dizer que é nesse momento que a narrativa de "documentário" morre, e a dinâmica do filme passa a se assemelhar a um típico filme hollywoodiano, com muita ação, tiros, conflitos, e surpresas.<br /><br />O final é um tanto quanto inesperado, e termina de um jeito súbito e surpreendente. Nos momentos finais, a narrativa do filme volta ao estilo de "documentário", deixando de focar imediatamente no protagonista, e passando a focar um pouco nas pessoas que conviveram com ele, e nas perguntas, que se sobressaem em relação as respostas que são apresentadas no decorrer do filme. De um modo geral, é um ótimo filme, que não decepciona, e provavelmente vai marcar história, se não na linha dos filmes <span style="font-style: italic;">blockbusters</span>, pelo menos na linha dos filmes <span style="font-style: italic;">cult</span>. Resta agora ver o que Neill Blomkamp reserva para nós no futuro.<a linkindex="6" href="http://en.wikipedia.org/wiki/Neill_Blomkamp" title="Neill Blomkamp"><br /></a>Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-33218337261601986552009-10-05T03:31:00.005-03:002009-10-05T22:11:03.750-03:00Filmes a serem assistidosBem, depois de muito tempo, aqui estou devolta, o seu zumbi da madrugada preferido (Ser zumbi da madrugada durante um tempo é um pequeno efeito colateral de se formar numa universidade). Dessa vez eu resolvi focar novamente em filmes, e falar de alguns filmes que, ao meu ver, receberam pouca propaganda e <span style="font-style: italic;">marketing</span>, mas prometem ser muito bons, e de outros filmes que receberam muita propaganda, mas ao meu ver, são super-valorizados.<br /><br />O primeiro deles, que eu fiquei sabendo há alguns meses, mas ainda não tinha postado, era o famoso "District 9", que aqui no Brasil provavelmente vai ficar com a tradução "Distrito 9" quando sair. Oficialmente, saíram dois trailers, mas como as únicas cópias dos trailers que eu encontrei no youtube estão proibindo incorporação, o jeito é passar a URL pra vocês:<br /><br />Trailer 1:<br /><br />http://www.youtube.com/watch?v=pHihFA8q8xI<br /><br />Trailer 2:<br /><br />http://www.youtube.com/watch?v=d6PDlMggROA<br /><br />O filme foi dirigido por um novato em Hollywood, chamado <span class="description"><span style="font-weight: bold;">Neill Blomkamp</span>, que só não dirigiu, como escreveu o roteiro do filme. Se não me engano, esse mesmo "novato" foi o cara que fez um pedido a Microsoft para dirigir uma adaptação para cinema da franquia mestre dos jogos microsofts, Halo. Bem, se a MS ainda tinha alguma dúvida acerca da capacidade dele de fazer um filme de sucesso, espero que essas dúvidas tenham esvanecido.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">District 9</span> foi filmado e ambientado em Joanesburgo, a maior cidade da África do Sul, e é em si, além de um ótimo filme de ficção científica, uma crítica extremamente inteligente ao regime de Apartheid que prevaleceu por lá durante muitos anos, só que dessa vez, ao invés de um Apartheid racial entre seres humanos, temos um Apartheid interestelar entre humanos e aliens. Isso sem falar no fato que o custo de produção das filmagens ficou apenas em 30 milhões, por incrível que pareça (mesmo com aqueles efeitos visuais que aparentam ser muito bons), e o ganho já está na casa dos 162 milhões, mesmo o filme não tendo rodado o mundo inteiro. Então, sim, <span style="font-weight: bold;">District 9</span> será um sucesso estrondoso, ao contrário do caríssimo e super-valorizado <span style="font-weight: bold;">2012</span>, que irá sair logo depois.<br /><br />Aliás, eis um filme que aparentar ser a receita certa para o fracasso. <span style="font-weight: bold;">2012</span> não tem história. Eu posso estar exagerando por ainda não ter visto o filme, mas eu tenho quase certeza que o que existe de história acerca do assunto para se construir um tema pro filme, não deve dar nem pros 10 primeiros minutos. Basicamente, <span style="font-weight: bold;">2012</span> aparenta claramente ser um filme inspirado numa profecia <span style="font-weight: bold;">New Age de declarações escandalosas</span> (o mundo vai acabar em 2012), que por sua vez é baseada numa<span style="font-weight: bold;"> interpretação errônea</span> de um <span style="font-weight: bold;">calendário milenar</span> de uma <span style="font-weight: bold;">cultura antiga</span> que já estava quase que totalmente <span style="font-weight: bold;">extinta quando os espanhóis pisaram</span> nas américas. Receita quase certa para o fracasso. E pelo visto, para poderem produzir um filme, os produtores e escritores tiveram que misturar todas as coisas relacionadas a fim-do-mundo. Vai ver que é por isso que aparece o que aparenta ser a versão moderna da arca de noé no final do trailer.<br /><br />Não acredita no que eu digo? Então veja você mesmo:<br /><br /><object height="340" width="560"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Hz86TsGx3fc&hl=pt-br&fs=1&rel=0"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/Hz86TsGx3fc&hl=pt-br&fs=1&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" height="340" width="560"></embed></object><br /><br />Francamente, eu gostava mais de Rolland Emmerich quando ele fazia filme de alienígenas destruindo a terra, ou a natureza se vingando do homem, que embora fossem bobos, não eram tão bobos quanto esse aqui. Inclusive, essa história de "vamos fazer as arcas pra preservar a espécie humana" me lembrou muito as <span style="font-style: italic;">Vaults</span> de <span style="font-weight: bold;">Fallout 3</span>... Que ao meu ver, foram apenas uma das críticas mais inteligentes que eu já vi ao pensamento "vamos preservar a espécie humana, mas não o nosso planeta".<br /><br />Bem, outros filmes que estão pra sair são:<br /><br />A nightmare on Elm Street:<br /><br /><object width="560" height="340"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/yB8XYZDu5zs&hl=pt-br&fs=1&rel=0"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/yB8XYZDu5zs&hl=pt-br&fs=1&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="560" height="340"></embed></object><br /><br />Traduzido aqui como "A hora do pesadelo", esse filme é um remake do filme original homônimo de 84 de Wes Craven, e assim como o remake de Friday the 13th, aparenta ser fiel aos filmes originais, e também muito bom.<br /><br />Matadores de vampiras lésbicas:<br /><br /><object width="560" height="340"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/bOIRq4hSIMw&hl=pt-br&fs=1&rel=0"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/bOIRq4hSIMw&hl=pt-br&fs=1&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="560" height="340"></embed></object><br /><br />Acho que só pelo humor pastelão e absurdo, vale a pena uma olhada, para quem gosta de um filme que não tenta ser sério. Pelo trailer, o filme parece fazer uso de todas as coisas que caracterizam um filme tipo B, embora eu não possa garantir que ele seja bom.<br /><br />Avatar:<br /><br /><object width="560" height="340"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/d1_JBMrrYw8&hl=pt-br&fs=1&rel=0"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/d1_JBMrrYw8&hl=pt-br&fs=1&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="560" height="340"></embed></object><br /><br />Este é um filme de direção de James Cameron, conhecido por grandes sucessos como Titanic, que esteve em etapa de pré-produção há mais de 10 anos, segundo o próprio, devido a falta de tecnologia. Nesse sentido, acho que Avatar pode ser considerado para James Cameron o que Star Wars é para George Lucas. O curioso é que muitas pessoas que conheço andam confundindo este filme com o filme de um certo dobrador de ar... Mas, acho que isso não importa muito. Avatar conta a história de uma guerra no futuro entre humanos, e nativos de um planeta alienígena, chamados Na'Vi. O filme conta a história de um veterano de guerra paraplégico, Jake Sully, que encontra uma forma de voltar a andar novamente através do programa Avatar, que consiste na transferência da mente de um ser humano para um corpo artificial de um Na'Vi. Não vou contar mais da história, mas pelo o que eu entendi, trata-se de uma história um tanto quanto inspirada em "Dança com Lobos".<br /><br />Bem, espero que tenham gostado das minhas sugestões. Não sei se irei assistir todos esses filmes, mas pretendo assistir a maioria deles assim que possível. Irei postar um resumo e tecer as minhas considerações finais sobre cada um após assistí-los.<br /></span>Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-47521018726000649632009-09-18T00:03:00.004-03:002009-10-05T03:31:18.827-03:00Recapitulando os anosFaz um bom tempo que não posto aqui, e acho que isso se deve ao fato de eu ter me distanciado nos últimos meses da vida real. Fiquei fazendo coisas que há muito tempo não fazia, seja por falta de tempo, ou por medo de comprometimento. Acabei meio que deixando o blog às moscas, embora não tivesse essa intenção. É que o tempo passa rápido, quando não se tem um objetivo definido na vida.<br /><br />Finalmente, depois de muitos anos, eu consegui, com muito esforço, me formar. Me formei nesse semestre passado, na Universidade de Brasília, no curso de Ciências da Computação. Aprendi muitas coisas lá, fiz muitas relações de companheirismo, criei coisas novas (ou quase), e encontrei a verdadeira face da ciência. Foi muito legal, mas ao mesmo tempo, difícil, desafiante, e no final, recompensador. Muito recompensador, de uma sensação de tamanho tal que eu não acho que existam palavras para descrever.<br /><br />A minha colação foi no dia 24/08/09. Eu não estava particularmente animado em participar da cerimônia, porque tinha terminado o meu curso com uma sensação estranha, a de que eu não obtive o sucesso que queria no meu trabalho final, e portanto, não consegui contribuir significativamente para o avanço do corpo científico da humanidade. Mas, olhando em retrospecto, vejo hoje que isso foi balela.<br /><br />A cerimônia transcorreu sem maiores problemas. Cerca de 18:30 eu cheguei no centro comunitário da UnB, 19:00 eu entrei na parte exclusiva dos formandos, para retreinar o processo da cerimônia, junto com todo o resto deles. Rapidamente, a moça explicou que a cerimônia na nossa vez, seria rápida, sem beijinhos, e abraços, por receio em relação a gripe H1N1. Todo mundo aplaudiu. Depois, ela falou que o aluno que queria ler um trecho da bíblia durante a cerimônia teve o seu pedido negado, provavelmente por falta de tempo. Acho que fui o único que aplaudiu. Aí, começou a cerimônia, assim que o relógio bateu 20:00.<br /><br />A cerimônia seguiu-se de modo rápido, com os alunos de computação, matemática e estatística entrando, recebendo os graus de bacharel e licenciado, os discursos seguindo-se, e por fim, o recebimento do diploma. Foi nesse momento, que eu percebi o real significado por trás dessa cerimônia. Não era apenas um ato de passagem e graduação. Era um ato de aprovação pública. Ao apertar as mãos de cada professor que deu aula pra mim, e cada funcionário que me atendeu, eu pude sentir uma sensação de aprovação sublime que não pode ser descrita claramente em palavras. Foi como vivenciar os meus anos de vida dentro da universidade em poucos minutos, recapitular os momentos de minha vida lá dentro. Não pude deixar de umedecer os olhos, e me emocionar com tudo isso.<br /><br />Não muito tempo depois, eu fui na formatura de um amigo meu da biologia, que ocorreu no dia 10/09/09. De um modo geral, ela foi similar a minha, com todas as etapas da formatura ocorrendo passo a passo, só que dessa vez, eu era o espectador. Foi divertido, foi emocionante, mas mais do que isso, foi surpreendente vê-lo ser convidado para discursar no palco, como ocorre típicamente. E ele fez um discurso bonito, que disse ser em parte improvisado. A íntegra do discurso dele pode ser vista:<br /><br />http://www.elivieira.com/2009/09/discurso.html<br /><br />No final, ele diz que "não trocaria o que vivi com vocês nem por todos os diamantes do mundo". Eu concordo com isso, mas vou além. Durante a conclusão do meu curso, eu cheguei a conclusão que o maior bem que um ser humano pode possuir, é o tempo. Digo isso, porque não há como se "obter" tempo de qualquer lugar, você, usando o seu tempo livre, pode obter qualquer coisa, desde dinheiro a estatus ou mesmo fama. Mas o inverso nunca é válido. O máximo que você pode fazer é reduzir o seu gasto de tempo. Pensando nisso, eu posso falar, sem medo de estar errado:<br /><br /><span style="font-style: italic;">O tempo que eu gastei com os meus amigos, colegas, professores e funcionários foi o maior e melhor investimento de toda a minha vida!</span>Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-67340749107607090802009-07-31T02:18:00.003-03:002009-07-31T02:21:00.666-03:00James Randi explica a homeopatiaAproveitando a oportunidade, resolvi colocar um vídeo do famoso ilusionista cético James Randi, que explica com as suas próprias palavras, como funciona a homeopatia, fazendo uso de uma boa dose de humor:<br /><br /><object width="445" height="364"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Xd23gBkhf9A&hl=pt-br&fs=1&border=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/Xd23gBkhf9A&hl=pt-br&fs=1&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="445" height="364"></embed></object><br /><br /><object width="445" height="364"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Sh7J7cbmXPo&hl=pt-br&fs=1&border=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/Sh7J7cbmXPo&hl=pt-br&fs=1&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="445" height="364"></embed></object>Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-54209430760970890732009-07-29T18:08:00.003-03:002009-07-29T18:11:36.121-03:00Voltando a ativaFaz tempo que não posto aqui, então, para remover as teias de aranha, vou postar dois vídeos bem simples e engraçados pra agradar a maioria das pessoas que leêm isso aqui:<br /><br />O fantástico Jaspion brasileiro:<br /><br /><object width="445" height="364"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/zfnfwoZVKuY&hl=pt-br&fs=1&border=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/zfnfwoZVKuY&hl=pt-br&fs=1&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="445" height="364"></embed></object><br /><br /><object width="445" height="364"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/zOEMSKhy_co&hl=pt-br&fs=1&border=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/zOEMSKhy_co&hl=pt-br&fs=1&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="445" height="364"></embed></object>Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-73620850376529011702009-04-24T23:50:00.004-03:002009-04-25T00:38:13.289-03:00Alguns comerciais antigos, e uma novidadeBem, aproveitando a oportunidade, vou postar abaixo alguns comerciais antigos da década de 90 com comentários apropriados para cada um:<br /><br />Comercial "Gordinho da Honda":<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Mnd6Fyrbrak&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/Mnd6Fyrbrak&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />Um comercial legal, que mostra com um pouco de humor ácido porque que o espectador deve comprar um moto Honda.<br /><br />Comercial "Pipoca com guaraná":<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/XCVzgwu7qFg&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/XCVzgwu7qFg&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />Um clássico dos comerciais, que com uma música animada e uma simples sucessão de imagens consegue impôr ao espectador a vontade de tomar Guaraná Antarctica.<br /><br />Comercial "Pizza com guaraná":<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/098dt6-ZLYo&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/098dt6-ZLYo&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />Comercial que segue a mesma linha do anterior, só que dessa vez, usando pizza no lugar de pipoca.<br /><br />Comercial "Compre batom":<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/q9MPfO6yQqs&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/q9MPfO6yQqs&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />Comercial tosco da garoto, que mostra que mesmo em plena década de 90, algumas empresas ainda não tinham noção de ética publicitária. Ele é o que podemos chamar de comercial politicamente incorreto hoje em dia, não só por tentar influenciar o espectador descaradamente a comprar batom, mas também pelo modo escrachado em que explicita isso: "Oi, seu filho está tentando te hipnotizar pra comprar batom! Compre batom!"<br /><br />Comercial "Laka me dê um beijo":<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/iopkQe1oS0c&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/iopkQe1oS0c&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />Comercial típico dos anos 90, feito por um público que cresceu na década de 70 e provavelmente refletindo uma infância mais próxima dos anos 70 do que os anos 90, na qual um jovem casal de provavelmente não mais do que 13, 14 anos aproveita as delícias de um beijo apaixonado numa bela tarde. O comercial tenta associar a idéia da delícia do beijo ser como a delícia do laka, provavelmente foi bem sucedido nessa empreitada na época em que foi lançado, mas jamais funcionaria em 2009, num mundo cheio de piriguetes frequentadoras de micarês e bailes funks que preferem transar ao invés de beijar.<br /><br />Comercial "Parmalat mamíferos":<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/V7rEge1A_Ew&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/V7rEge1A_Ew&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />Um outro comercial que marcou os anos 90, notável por ser uma das raras combinações de música, imagem e produto que deram certo, aliás, deram certo demais. Se existe um comercial que pode ser considerado um tiro pela culatra, esse comercial com certeza é esse. Isso porque junto ao comercial houve uma campanha de troca de embalagens de leite parmalat por bichinhos de pelúcia. Se os bichinhos de pelúcia fossem meros bonecos de má qualidade, provavelmente a campanha não teria andado, porém a qualidade deles era tão boa e o custo tão barato, que a campanha andou demais. Cada vez mais a população começou a cobrar os bichinhos, e com medo de perder fidelidade ao produto, a Parmalat fazia de tudo pra atender a população feroz. Como isso não bastasse, o requisito de 10 embalagens de leite era insuficiente sequer para atender os custos de se produzir e transportar uma unidade de bichinho de pelúcia. Em poucos dias o que era uma campanha de propaganda rapidamente se tornou um pesadelo logístico.<br /><br />Comercial "Bubaloo banana":<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/i2gw41avTQU&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/i2gw41avTQU&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />Comercial do início dos anos 90, época em que dificilmente um produto comestível para o público infantil teria mais que um sabor. Foi por isso mesmo que a bubaloo se inspirou na General Motors e, para conquistar mais público, resolveu vender sabores diferentes do seu produto para o público. Pelo visto, deu certo.<br /><br />E agora, a tão esperada surpresa. Abaixo, o trailer(Na verdade, abertura) de Lost Canvas em versão animada, com espectativa de ser lançado na metade desse ano:<br /><br /><object width="560" height="340"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/PnmkkZzGTQI&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/PnmkkZzGTQI&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="560" height="340"></embed></object><br /><br />Lost Canvas, ou se preferir o título completo, Saint Seiya: Lost Canvas é uma série em quadrinhos japonesa(ou mangá se preferir), desenhada por Shiori Teshirogi e publicada na Shonen Champion, baseada no trabalho de Masami Kurumada, autor original de Saint Seiya, conhecido aqui no Brasil como Cavaleiros dos Zodíaco. Lost Canvas conta a história de Tenma, um órfão vivendo em um orfatano na grécia, no século XVIII, que para cumprir uma promessa para o seu irmão de criação Alone, decide tornar-se cavaleiro, enquanto o santuário prepara-se para o que virá a ser a mais cruel entre todas as batalhas já travadas entre Athena e Hades. É uma história muito boa, aliás, e imperdível para quem é fãnzão de cavaleiros.Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-19914326907136424562009-04-18T21:35:00.002-03:002009-04-18T22:54:35.770-03:00A igreja católica, o aborto, e o respeito pela vidaAgora eu vou noticiar um assunto que ficou bastante polêmico durante o mês de março desse ano: O caso que ficou famoso do <a href="http://www.arquidioceseolindarecife.org.br/arcebispo.htm">arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho</a>, no qual esse mesmo arcebispo excomungou uma equipe médica que realizou um aborto numa menina de 9 anos, vítima de estupro pelo padrasto e grávida de gêmeos. Abaixo está o link original da notícia em "O Globo":<br /><br /><a href="http://oglobo.globo.com/pais/cidades/mat/2009/03/05/arcebispo-excomunga-medicos-parentes-de-menina-que-fez-aborto-depois-de-ser-estuprada-754695278.asp">http://oglobo.globo.com/pais/cidades/mat/2009/03/05/arcebispo-excomunga-medicos-parentes-de-menina-que-fez-aborto-depois-de-ser-estuprada-754695278.asp</a><br /><br />Como pode-se ver, o aborto foi realizado em condições legais, isto é, permitidas por lei, que são em caso de estupro e em caso de gravidez de alto risco. A situação dessa garota se encaixa não apenas em um caso, mas em ambos. Além disso, tanto a menina como a mãe dela, católica devota foram devidamente aconselhadas por um grupo de psicólogos, médicos e assistentes sociais. Porém, assim que Dom José ficou sabendo, ele comunicou a excomunhão da equipe médica. Comunicou, porque a excomunhão em si foi do tipo <span style="font-style: italic;">latae setentiae</span>, isto é, no ato.<br /><br />É notável como essa notícia teve repecurssões no Brasil e no exterior. Aqui no Brasil, apenas o presidente da república e o ministro da saúde se manifestaram abertamente. Muitos outros políticos vieram a sussurrar reprovações, mas nada em aberto:<br /><br /><a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u530525.shtml">http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u530525.shtml</a><br /><br />Agora, o leitor do meu blog deve estar pensando em qual seria a minha opinião a respeito disso. Muitos dos que me conhecem poderiam pensar que, sendo eu ateu, eu teria uma opinião formada pra me expressar contra a igreja católica. Mas não é o caso. Eu tenho uma opinião muito parecida a do médico Dr. Dráuzio Varella, aquele muito famoso por ter escrito o livro "Carandiru", e ter aparecido em quadros no fantástico, que além de ser médico, é ateu como eu. Ele disse que "<span style="font-weight: bold;">a igreja está sendo coerente, em excomungar os médicos e não excomungar o estuprador da garota, pois ela(igreja) não excomunga nem seus estupradores</span>".<br /><br /><a href="http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1031860-5598,00-ARCEBISPO+DIZ+QUE+SUSPEITO+DE+VIOLENTAR+MENINA+NAO+PODE+SER+EXCOMUNGADO.html">http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1031860-5598,00-ARCEBISPO+DIZ+QUE+SUSPEITO+DE+VIOLENTAR+MENINA+NAO+PODE+SER+EXCOMUNGADO.htm</a>l<br /><br />Em essência, o texto do Dr. Varella embora não condene a igreja por seguir o código canônico, critica o comportamento possessivo e incisório dela em cima do estado brasileiro, não bastando para ela aconselhar os seus fiéis, mas impor-se sobre quem não partilhe de sua fé:<br /><br /><a href="http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1027750-5598,00-ADVOGADO+DE+IGREJA+VAI+DENUNCIAR+MAE+DE+MENINA+GRAVIDA+AO+MP.html">http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1027750-5598,00-ADVOGADO+DE+IGREJA+VAI+DENUNCIAR+MAE+DE+MENINA+GRAVIDA+AO+MP.html</a><br /><br />Abaixo, o leitor poderá ver o texto íntegro do Dr. Varella sobre o caso, como também parte do trecho de um programa onde ele comenta o mesmo:<br /><br /><a href="http://integras.blogspot.com/2009/03/incoerencia-catolica.html">http://integras.blogspot.com/2009/03/incoerencia-catolica.html</a><br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/JcS7x-hQXC0&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/JcS7x-hQXC0&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />Muitos católicos podem ver a declaração do arcebispo Dom José como sendo infeliz, como foi o caso do presidente da Academia Pontifícia para a Vida, Monsenhor Rino Fisichella, que em declaração oficial disse que a excomunhão dos médicos e da mãe da menina foi "apressada", e que "Era mais urgente salvaguardar a vida inocente e trazê-la para um nível de humanidade, coisa em que nós, homens de igreja, devemos ser mestres. Assim não foi e infelizmente a credibilidade de nosso ensinamento está em risco, pois parece insensível e sem misericórdia".<br /><a href="http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/03/090314_vaticanoabortoav.shtml"><br /></a><a href="http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/03/090314_vaticanoabortoav.shtml">http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/03/090314_vaticanoabortoav.shtml</a><br /><br />Porém, isso é tudo que o Monsenhor poderia ter dito, pois como o Dr. Varella já disse, a igreja católica é uma instituição medieval, que expulsa todos os seus dissidentes. Se o Monsenhor Rino Fisichell ousasse dizer que o aborto não deveria resultar em excomunhão nesse caso, ele é quem provavelmente seria excomungado.<br /><br />Por isso, termino esse post com um aviso, um alerta, para quem se diz católico, mas não segue todos os aspectos de uma vida religiosa católica determinada pelo vaticano. Você, que é católico, mas usa camisinha e faz sexo antes do casamento. Você, que é católico, mas não vai à missa. Você, que é católico, mas não vê necessidade de se confessar. Você, que é católica, mas defende o direito de uma mulher abortar se precisar. Você, que é católico, e enviou mensagens de repúdio do <a href="http://e-paulopes.blogspot.com/2009/03/mensagens-repudiam-na-internet-o.html">arcebispo</a>. Você, que se diz católico por pura e simples inércia de criação, que nunca fez primeira comunhão, nunca se confessou e só pisou na igreja pra se casar.<br /><br />O meu alerta é que você está sendo seletivo em relação à igreja católica, mas eles não estão sendo seletivos em relação a você. Como instituição, eles não se importam com o que você pensa sobre o código canônico deles. Eles não se importam com o que você quer que eles façam. Eles não se importam se a sua vida, ou a vida da sua filha, está em risco, eles apenas se importam com a sua lei de preservar a vida, <a href="http://jc.uol.com.br/canal/cotidiano/internacional/noticia/2009/03/07/vaticano-apoia-excomunhao-de-medicos-que-fizeram-aborto-em-menina-181191.php">mesmo que para preservar uma vida, tenham que eliminar outra</a>. E isso, como instituição, não como indivíduos. Provavelmente devem haver <a href="http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/03/090314_vaticanoabortoav.shtml">dissidentes</a> dentro do vaticano em sintonia maior com o <span style="font-style: italic;">Zeitgeist</span> da nossa época, mas esses nunca terão voz para se manifestar, e se o fizerem, serão devidamente removidos da instituição(É isso o que excomunhão significa, afinal).<br /><br />Pense, você que é católico por inércia, no que realmente significa ser católico. Procure conhecer melhor a sua religião. E reflita, ao menos uma vez, se você realmente desejar fazer parte dessa instituição. Para quem deseja acompanhar a lista história desse caso polêmico, aqui vai o link:<br /><br /><a href="http://e-paulopes.blogspot.com/2009/03/caso-da-gravidez-e-aborto-da-menina.html">http://e-paulopes.blogspot.com/2009/03/caso-da-gravidez-e-aborto-da-menina.html</a><br /><br />E quanto ao arcebispo, o que <a href="http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1086328-5598,00-ARCEBISPO+E+PREMIADO+POR+SE+POSICIONAR+CONTRA+ABORTO+DE+MENINA+ESTUPRADA.html">aconteceu</a> com ele?Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-21831569928647308812009-04-18T03:34:00.002-03:002009-04-18T03:51:37.266-03:00DRMEstou disponibilizando um arquivo texto em formato PDF que contém o trabalho de conclusão da matéria "Informática e Sociedade" que fiz semestre passado. O assunto é DRM, e se você não sabe o que é isso, é uma boa dar uma olhada no texto que eu escrevi, com a orientação do professor Pedro Rezende. O texto em si do trabalho não é grande, tem apenas 7 páginas, mas ele é bastante enxuto e contém uma boa dose de informação, explicando o que vem a ser as tecnologias DRM e TC que estão cada vez mais em uso nos computadores produzidos atualmente. E aliás, não só em computadores, como em celulares, reprodutores de música portáteis(iPod, iPhone), jogos eletrônicos, e até mesmo na tão falada TV digital brasileira:<br /><br /><a href="http://rapidshare.com/files/222709672/DRM.pdf">http://rapidshare.com/files/222709672/DRM.pdf</a>Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-9084226575181647502009-04-18T03:30:00.002-03:002009-04-18T03:34:25.435-03:00MoonGente, aproveitando o embalo, vou colocar o trailer de um filme que promete ser um tanto exótico no sentido de filmes tipicamente hollywoodianos. Trata-se do filme "Moon", marcado para ser lançado em 12 de junho desse ano. O filme conta a história de um homem na lua, trabalhando na mineração de hélio-3 prestes a terminar o seu contrato de 3 anos, quando ele recebe um sinal de desastre, e ao investigar uma nave distante, encontra outro homem idêntico a ele. Pelo trailer, ele parece promissor, por mim, se não tiver muitas cenas no estilo "Supernova" eu acho que ele vai ser bom:<br /><br /><object width="560" height="340"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/pIexG8179K8&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/pIexG8179K8&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="560" height="340"></embed></object>Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-77681494381279305232009-04-18T03:06:00.005-03:002009-04-18T03:26:28.934-03:00Caso Alfie PattenEssa notícia já é meio batida, mas vale a pena comentar assim mesmo. Em fevereiro desse ano, o tablóide inglês "The Sun" publicou a imagem de um rapaz com um pequeno bebê em seus braços. O nome do rapaz é Alfie Patten, 13 anos, que segundo a reportagem, era o pai da crianças, de nome Maisie Roxanne. A mãe da criança era Chantelle Steadman, 15 anos, que segundo ela, engravidou do rapaz quando ela tinha 14 e ele 12, após uma única relação sexual. Abaixo, a foto do casal:<br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc9aOVV-8KwBL7A2SOhFs-GTtdSKgsGPV31f55XlZC4GlCm_jrJd6EY1calM9GeAmM-mcreQLy5_1FCIQuUNIw50KddDcEOTnS5r1MIJYzE-l65epebjSJ-Ks6sRGTcKZwGg4UVwl4ocE/s1600-h/102_1334-baby1.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 350px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc9aOVV-8KwBL7A2SOhFs-GTtdSKgsGPV31f55XlZC4GlCm_jrJd6EY1calM9GeAmM-mcreQLy5_1FCIQuUNIw50KddDcEOTnS5r1MIJYzE-l65epebjSJ-Ks6sRGTcKZwGg4UVwl4ocE/s400/102_1334-baby1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5325911842272767298" border="0" /></a><br /><br />Talvez o que mais tenha chocado a população britânica não seja o fato dele ter 13 anos, mas sim de aparentar 8. Alguns políticos estavam falando até de medidas contra a gravidez na adolescência, quando começaram a aflorar notícias que alguns rapazes vizinhos de Patten diziam ter dormido com a mãe da menina. Sim, a mesma garota que jurou que ficou apenas com Patten, e que era virgem antes de conhecê-lo.<br /><br />Conversa vai, conversa vem, cansado das fofocas, Alfie resolveu permitir um teste de DNA, para "calar a boca dos outros" de uma vez por todas. Entretanto, ele é que teve que calar a sua: O teste mostrou com exatidão que, Alfie Patten não é o pai de Maisie Roxanne. E o que podemos concluir disso? Simples, veja quais são as principais respostas para a pesquisa por "corno mais jovem" no google:<br /><br /><a href="http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=corno+mais+jovem&btnG=Pesquisar">http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=corno+mais+jovem&btnG=Pesquisar</a>Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-51896322159795207962009-04-18T02:35:00.002-03:002009-04-18T03:06:35.287-03:00Resumo de WatchmenEsse aqui eu estou devendo desde o mês passado. Sim, eu assisti Watchmen, e a única razão pela qual não postei um resumo do filme foi porque eu não li a versão em quadrinhos. Sim, houve uma diferença, uma modificação do final do filme, e antes de colocar aqui as minhas impressões, eu queria poder fazer uma comparação. Ainda não consegui ler os quadrinhos, embora saiba que está pra sair a versão definitiva de Watchmen aqui no Brasil.<br /><br />O filme é, até onde eu consegui perceber, uma excelente obra de arte. Ele aparenta ser extremamente fiel aos quadrinhos, dando vida as roupas dos super-heróis de Watchmen, sem perder a matiz das cores e o brilho, que passa a sensação de que o filme em si é um gigantesco quadrinho feito de personagens de carne e osso, e não tinta e papel. A caracterização dos figurantes, do ambiente, veículos, é impecável. Você realmente tem a sensação de que a história está se passando no ano de 1985.<br /><br />Agora, tratando-se da história, eu vou dar uma leve introdução do que acontece para quem nunca teve contato com os quadrinhos: A história começa com um homem relaxando em seu apartamento, quando então tem o apartamento arrombado por um estranho. Curiosamente, ele não reage com surpresa, mas com uma leve resignação, como se já soubesse que isso ia acontecer. Os dois lutam, e o estranho mantém vantagem o tempo todo. A luta acaba quando o estranho consegue lançar o homem pela janela de seu apartamento.<br /><br />Depois da polícia investigar o local, uma outro estranho mascarado, que atende pelo apelido de Rorschach entra no local e averigua o apartamento, descobrindo algo que escapou da polícia: O homem é um super-herói famoso, conhecido pelo apelido Comediante, sendo um dos dois super-heróis que não foram banidos pelo presidente Nixon no ato de 1971. Então, Rorschach segue para avisar o seu amigo, Daniel Dreiberg, um super-herói aposentado conhecido pelo apelido de Coruja. Embora o Coruja tranquilize Rorschach quando a possibilidade de uma conspiração contra super-heróis, Rorschach continua acreditando numa conspiração, e sai a busca de provas.<br /><br />Posso garantir que pelo o que fiquei sabendo do final da Graphic Novel, o final do filme, embora levemente diferente, manteve o mesmo espírito, lição de moral e conclusão. É, de fato, um filmeWatchmen, embora não seja uma tradução 1 a 1 da Graphic Novel para uma mídia audiovisual. Eu recomendo que qualquer pessoa desencantada com os super-heróis americanos, ou mesmo com a noção de super-herói, assista esse filme. Ele certamente irá agradá-lo. Mas evite assistir em canal aberto, pois o filme tem mais de 3 horas de duração. Num canal aberto, ele ficaria picotado em uma hora, uma hora e meia. Alugue, ou então assista em um canal sério.Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-61703834435423263702009-04-18T02:29:00.002-03:002009-04-18T02:35:16.692-03:00Aviso de atualizaçãoBem, o blog anda parado, com apenas uma postagem no mês de marçosendo que já estamos em abril. Por isso, eu vou tentar postar todo o conteúdo atrasado que eu não cheguei a postar de forma resumida, mas fica o aviso: Não posso garantir que ele vá ser atualizado frequentemente, então não esperem por uma atualização. Marquem-o nos seus feeds que vocês serão notificados quando eu tiver algo novo para dizer aqui.<br /><br />Agora, vamos aos posts engraçados:Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-55047911185138996442009-03-08T02:55:00.002-03:002009-03-08T03:35:22.404-03:00Igreja Renascer vende PC Gospel<span style="text-decoration: underline;"></span>Essa notícia eu encontrei no site <a href="http://www.geek.com.br/blogs/832697632/posts/9476-computador-com-pe-as-de-dez-anos-de-idade-vendido-como-pc-de-jesus">www.geek.com.br</a>, e tenho que adimitir, estou chocado. Pelo visto, nem a criatividade e nem a estupidez humana possuem limites. Recentemente, o Submarino anunciou uma item exclusivo interessante, um tal de PC Gospel fabricado por uma empresa chamada <a href="http://www.planac.com.br/">PLANAC</a>(Que diz logo na capa do site: "Soluções inteligentes para você e sua empresa"<span style="font-weight: bold;"></span>).<br />Não haveria nada de muito interessante no tal PC Gospel, se não fosse por dois fatos: Ele usa peças remanufaturadas e obsoletas com mais de 10 anos de idade, e é um produto associado a igreja renascer em cristo, que diz na descrição que "o equipamento é destinado aos iniciantes na informática que não precisam de equipamentos de última geração" e que "dá a oportunidade de ajudar nas obras da Fundação Renascer".<br /><br />O site <a href="http://br-linux.org/2009/pecado-igreja-lanca-computador-popular-com-linux-64mb-de-ram-10gb-de-disco-cpu-k6-2/">BR-Linux</a> dá as especificações da máquina gospel:<br /><br /># Processador AMD K62 - 400 Mhz<br /># Memória de 64MB<br /># Unidade de Disco rígido de 10GB<br /># Placa Fax Modem 56K<br /># CD-ROM 48x<br /># Sistema Operacional Linux (Kurumin)<br /># Teclado<br /># Mouse<br /># Caixa de Som 120W<br /># Microfone<br /># Monitor Color 14″<br /><br />Por míseros R$929,00 à vista, ou 12x de R$77,42. Inclusive, o blog <a href="http://www.umavisaodomundo.com/2009/03/pc-gospel-assalto-bolso-fieis-ingenuos.html">Uma visão do mundo</a> compara o PC Gospel ao Computador Positivo plus F158. Em resumo, o que o computador positivo tem que o PC Gospel não tem é:<br /><br /># Um processador de 500% a 1000% mais rápido<br /># 8 vezes mais memória RAM(Que também é mais rápida)<br /># 8 vezes mais espaço em disco(Que chega a ser 200% mais rápido)<br /># Sistema Operacional Windows Vista (Genuíno)<br /># O monitor é 1″ maior<br /># Leitor/Gravador de CD e DVD<br /># Placa de rede Fast Ethernet<br /><br />E isso tudo pelo absurdo de R$799,00 à vista.<br /><br />No final das contas, o melhor de tudo foi as tags associadas ao produto no site do submarino:<br /><br />* absurdo<br />* armadilhadesatanas<br />* chucknorrisnaousaria<br />* ehumaciladabino<br />* falcatrua<br />* maquinadomal<br />* pcdoedirmacedo<br />* picaretagem<br />* porcaria<br />* ridiculo<br />* sojesussalva<br />* temquetermuitafe<br />* antiguidade<br />* bino<br />* chutaqueemacumba<br />* enganacao<br />* lixo (22 tags como essa)<br />* maracutaia<br />* pecado<br />* pilantragem<br />* povoignorante<br />* roubo<br />* sucata<br />* vergonha<br />* arapuca<br />* canalhas<br />* cilada<br />* eumaciladabino<br />* malditos<br />* obsoleto<br />* pessimaqualidade<br />* pilantras<br />* prejuízo<br />* sem-vergonhice<br />* superfaturado<br /><br />É mais uma vez a renascer em cristo mostrando a beleza da teologia da prosperidade. Eu até tento respeitar as religiões alheias... Mas não dá pra respeitar a teologia da prosperidade. Trata-se de um abuso psicológico, social e financeiro em cima de uma população de fiéis que desenvolveu a versão religiosa da síndrome de estocolmo. Lamentável.Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-53125294835988647522009-02-24T16:17:00.002-03:002009-02-24T16:29:23.685-03:00Homem realiza sequestro com a pistola Light Phaser, do Master SystemEssa notícia eu encontrei na comunidade <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=39722">"Master System"</a> do Orkut. A notícia seria simples e banal, um homem invade uma casa para cobrar uma dívida de R$42, e acaba fazendo refém a moradora do lugar, a polícia aparece, e ele acaba se rendendo, se não fosse por um simples detalhe:<br /><br /><a href="http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1013075-5598,00-POLICIA+DIVULGA+IMAGENS+DE+RENDICAO+DE+SEQUESTRADOR+NO+DISTRITO+FEDERAL.html">http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1013075-5598,00-POLICIA+DIVULGA+IMAGENS+DE+RENDICAO+DE+SEQUESTRADOR+NO+DISTRITO+FEDERAL.html</a><br /><br />Reparem na arma que ele usa. Lhe parece familiar? Mas é claro, ela foi produzida no Brasil, e foi<br />produzida por uma empresa chamada Tec Toy. Ainda não entendeu? Então veja o artigo da wikipedia sobre essa "arma":<br /><br /><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Light_Phaser">http://pt.wikipedia.org/wiki/Light_Phaser</a><br /><br />O engraçado é que o artigo comenta que "<span style="font-style: italic;">Ao contrário da </span><a style="font-style: italic;" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nintendo_Zapper" title="Nintendo Zapper">Zapper</a><span style="font-style: italic;">, a Light Phaser parecia suficientemente realística, tanto que a </span><a style="font-style: italic;" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sega" title="Sega">Sega</a><span style="font-style: italic;"> foi pressionada para alterar o produto de modo que a </span><a style="font-style: italic;" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADcia" title="Polícia">polícia</a><span style="font-style: italic;"> não a confundisse com uma arma de verdade.</span>" Pois é, pelo visto a polícia de brasília foi enganada nessa. Ou talvez eles estivessem com medo dos raios infravermelhos que saem da pistola. Sabe-se lá.Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-64840217855249283542009-02-24T01:31:00.007-03:002009-02-24T02:23:03.629-03:00Revelado o conteúdo do novo "Mega Drive 3" da TecToyO texto que eu estou postando abaixo é citado diretamente da fonte onde eu li, um <a href="http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=54473&tid=5291207586214086680">tópico</a> da comunidade <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=54473">"Mega Drive"</a> do Orkut. Esse tópico por sua vez foi repassado da comunidade <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=45485785">"Tec Toy"</a>, onde foi postado originalmente por <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=8969224271838491405">Ma</a><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=8969224271838491405">uro Sókrates</a>, que retirou o contéudo da lista de discussão <a href="http://www.classicgaming.com.br/canal3/">"Canal-3"</a>, onde o texto foi postado na íntegra por Juliano Constantino. Abaixo, segue-se o texto em itálico, representando na íntegra as imagens e o texto original acompanhando-as:<br /><br /><i>Apenas por curiosidade, comprei um MD3 e desmontei ele e tirei umas fotos,<br />realmente o aparelho é um chip com duas memo</i><i>rias onde estao os jogos...<br /><br />Pelo que vi na qualidade dos jogos o aparelho esta mais para um emulador<br />de mega drive, ja que alguns jogos do console </i><i>possuem slowdown e algumas<br />musicas nao "batem" com as do jogo original.<br /><br /></i><i>Acabamento horrível :<br /><a href="http://img175.imageshack.us/my.php?image=imagem0096mm9.jpg" target="_blank">http://img175.imageshack.us/my.php?imag<wbr>e=imagem0096mm9.jpg</a><br /><br />Logotipo MD3 :<br /><a href="http://img175.imageshack.us/my.php?image=imagem0095tq7.jpg" target="_blank">http://img175.imageshack.us/my.php?imag<wbr>e=imagem0095tq7.jpg</a><br /><br />Inferior com as borrachinhas onde ficam os parafusos escondidos :<br /><a href="http://img175.imageshack.us/my.php?image=imagem0094um6.jpg" target="_blank">http://img175.imageshack.us/my.php?imag<wbr>e=imagem0094um6.jpg</a></i><br /><br /><i>Cade o Stereo ??? Será que eles esqueceram ???<br /><a href="http://img175.imageshack.us/my.php?image=imagem0093ps1.jpg" target="_blank">http://img175.imageshack.us/my.php?imag<wbr>e=imagem0093ps1.jpg</a><br /><br />Parte Frontal :<br /><a href="http://img175.imageshack.us/my.php?image=imagem0092wf7.jpg" target="_blank">http://img175.imageshack.us/my.php?imag<wbr>e=imagem0092wf7.jpg</a><br /><br />Parte superior :<br /><a href="http://img175.imageshack.us/my.php?image=imagem0091ke5.jpg" target="_blank">http://img175.imageshack.us/my.php?imag<wbr>e=imagem0091ke5.jpg</a><br /><br />Para quem odeia cola quente em fonte, aí está um prato cheio :<br /><a href="http://img175.imageshack.us/my.php?image=imagem0090zg5.jpg" target="_blank">http://img175.imageshack.us/my.php?imag<wbr>e=imagem0090zg5.jpg</a><br /><br />Deve ser onde os games estao gravados, sao duas na placa mae :<br /><a href="http://img175.imageshack.us/my.php?image=imagem0089so0.jpg" target="_blank">http://img175.imageshack.us/my.php?imag<wbr>e=imagem0089so0.jpg</a><br /><br />Processador ??? Emulador ???<br /><a href="http://img175.imageshack.us/my.php?image=imagem0088bg0.jpg" target="_blank">http://img175.imageshack.us/my.php?imag<wbr>e=imagem0088bg0.jpg</a><br /><a href="http://img175.imageshack.us/my.php?image=imagem0087ed7.jpg" target="_blank">http://img175.imageshack.us/my.php?imag<wbr>e=imagem0087ed7.jpg</a><br /><a href="http://img175.imageshack.us/my.php?image=imagem0086wy2.jpg" target="_blank">http://img175.imageshack.us/my.php?imag<wbr>e=imagem0086wy2.jpg</a><br /><br />Visão Geral da placa.<br /><a href="http://img175.imageshack.us/my.php?image=imagem0085mm0.jpg" target="_blank">http://img175.imageshack.us/my.php?imag<wbr>e=imagem0085mm0.jpg</a><br /><br />Bem é isso, espero que tenham gostado, pois o console é meia boca.<br />T+<br />Juliano</i><br /><br />Bem, agora vão os meus comentários...<br /><br />Caso você esteja interessado em um mega drive de verdade, um para rodar todos aqueles cartuchos de jogo de mega drive que você anda comprando em feirinhas, ou no mercado livre, desista. Primeiro que esse mega drive não aceita cartuchos, apesar de se chamar "Mega Drive 3", esse troço é completamente diferente de outros mega drives já lançados pela Tec Toy. Segundo, porque sem um processador 68K e um Yamaha, com certeza isso não roda jogos de mega drive, e sim "emula" eles. Esse Titan, pelo o que ouvi falar, é um baita dum FPGA, em outras palavras "Circuito lógico programável". Nada surpreendente, considerando que a Tec Toy fez questão que esse Mega Drive rodasse "The Sims 2", mesmo que fosse a versão de celular.<br /><br />A consequência disso é que, segundo o que eu ouvi falar, muitos jogos de mega drive não funcionam direito nesse MD3. Afinal de contas, emulação não é algo perfeito, e costuma levar tempo para ser aperfeiçoada. Sem testes, sem tempo para maturação, e com controle de qualidade Tec Toy... Não é de se estranhar que ele tenha defeitos.<br /><br />Então, a minha recomendação é: Para qualquer um que não se interesse por algo que seja, religiosamente um Mega Drive, esse console pode até ser aceitável, se você tiver coragem de gastar R$400 em algo que talvez não funcione direito com um ou dois dos mais de 60 ou 80 jogos, internos, dependendo da versão. Agora, se você quer um mega drive de verdade, passe longe. Isso só vai te dar dor de cabeça.<br /><br /><br />Depois desse, não duvido que algum dia a Tec Toy lance um "Mega Drive Bombrill", o Mega Drive de 1001 utilidades, ele faz sanduíches, aspira o pó da sua casa, lava o seu carro, leva o cachorro pra passear, serve de secretária eletrônica, ajuda os seus filhos a fazerem pesquisa na internet(Com controle parental para evitar pornografia), serve de alarme anti-assalto, avisa quando você não está em dia com a receita, grava o jogo de futebol(E ainda remove a voz do Galvão Bueno) e nas horas vagas, é um (quase) aparelho de jogos.Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2071760710132608669.post-50781737631730080862009-02-19T00:35:00.002-03:002009-02-19T01:09:48.845-03:00Friday the 13thBem, eu assisti o filme Sexta-feira 13 no dia em que estreiou, e tenho que adimitir, é um filme que faz jus a franquia de Jason Voorhees. Sem querer revelar muitas coisas do enredo, posso dizer que o filme realmente é um remake, não uma continuação, pois uma continuação teria que começar de onde Jason X parou. Como remake, ele pega elementos dos quatro primeiros filmes e dá uma coesão nunca antes vista na série sexta-feira 13. Então, espere por um Jason Voorhees bem vivo, e não um zumbi imortal, ou um zumbi ciborgue imortal.<br /><br />Michael Bay, diretor de Transformers não fez feio nesse filme. A história é coesa, e dentro dos moldes de um filme de terror, utilizando elementos já aproveitados das quatro primeiras partes, sem entretanto chegar a ser previsível ou maçante. A maquilagem e os efeitos visuais são bem feitos, fazendo jus ao clima sexta-feira 13. A iluminação é boa, sendo clara de dia e escura de noite, mas não tão escura que o espectador não consiga ver o que está acontecendo, ao contrário do filme AvP: Requiem dos irmãos Strause. As mortes seguem o estilo típico sexta-feira 13, algumas são imprevisíveis, outras totalmente previsíveis, e muitas são trash, envolvendo golpes de machete do serial killer mais famoso de Crystal Lake.<br /><br />Aliás, a trilha sonora quase beira a perfeição. Como Jason Voorhees não fala, pois isso estragaria o seu personagem, acaba sendo a trilha sonora que passa para o espectador o que ele deseja falar. Ela é a voz dele, o seus gritos e suas ameaças. Os personagens são todos muito bem desenvolvidos, caindo certinho dentro do esteriótipo de vítimas dos filmes da série sexta-feira 13: Maconheiros que só querem saber de enriquecer, mulheres vadias que só querem saber de curtir a vida, playboys ricos que só se preocupam com a sua propriedade e um ou outro jovem com algo na cabeça. Se você quiser assistir esse filme, vá para o cinema esperando um filme da série sexta-feira 13, mas não espere conhecer tudo. O Jason Voorhees desse filme é um pouco diferente, ele corre, pula, se esconde e apronta o diabo para conseguir matar as suas vítimas, o que soluciona em parte um dos maiores mistérios de filmes de terror: "Como diabos aquele serial killer que só anda consegue pegar a mocinha que só corre?"<br /><br /><br /><br />Bem, aproveitando a oportunidade, também irei colocar dois trailers de um outro filme que promete muito para 2009. Se você acha que entende de super-heróis sem conhecer watchmen. esqueça o que acha, e veja watchmen:<br /><br />Trailer 1:<br /><br /><object width="480" height="295"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/R3orQKBxiEg&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/R3orQKBxiEg&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="295"></embed></object><br /><br />Trailer 2:<br /><br /><object width="480" height="295"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/2VLA0tg5yI0&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/2VLA0tg5yI0&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="295"></embed></object>Marco Túliohttp://www.blogger.com/profile/06030964359153722477noreply@blogger.com1