domingo, 22 de novembro de 2009

Aliens da DH press

Bem, demorou um tempo, mas eu finalmente terminei de ler todos os livros que tinha que ler, e juntar os meus pensamentos, de modo que eles dêem forma a uma crítica, que embora seja breve, espero ser completa também. Fazendo referência ao post anterior (de quase um mês atrás), eu encomendei no início deste ano 6 pequenos pocket books da Dark Horse, os livros tratam do mesmo tema, o famoso monstro da 20th Century Fox inventado no filme de 1979, Alien. Para mais informações, o post anterior:

http://desventurasemrecursao.blogspot.com/2009/10/o-que-vira-por-ai.html

Os livros não são conectados entre si, e também não são diretamente conectados com os filmes, com a exceção de apenas um. Alguns deles fazem referências a alguns elementos dos quadrinhos da Dark Horse, elementos expandidos em cima dos já apresentados nos filmes, como a Corporação Grant, a BioNat, e outras coisas inventadas nos quadrinhos da Dark Horse, mas de um modo geral, são conexões fracas, apenas para quem já sabe do quê eles estão falando. Com a exceção de dois livros, cada livro tem um autor diferente, totalizando assim 5 autores distintos que foram responsáveis pela criação desses livros.

Eu tentarei dar um breve resumo do conteúdo de cada livro, quase que uma sinopse, de modo a instruir o leitor, e justificar as minhas críticas, mas tentarei ao mesmo tempo não estragar a diversão da leitura, principalmente dos livros que eu considero que vale a pena comprar e ler. Não são todos os 6 livros que eu considero que tenham rendido o preço da compra, mas como eu considero apenas um dos livros um desastre total, acho que saí no lucro importando e lendo esses livros. Também irei fazer um rank dos livros, do melhor para o pior, segundo a minha percepção.

Cronologicamente, os livros que eu li, foram na seguinte ordem:

1) Aliens: Steel Egg
2) Aliens: Original Sin
3) Aliens: DNA War
4) Aliens: Criminal Enterprise
5) Aliens: Cauldron
6) Aliens: No Exit

Aliens: Steel Egg

Esse foi o primeiro livro que eu li, de autoria de John Shirley, autor também de "Predator: Forever Midnight", que é considerada por alguns possivelmente o melhor livro já escrito sobre o outro monstro da Fox, o Predador. É perfeitamente possível que Forever Midnight seja uma estória excelente, mas Steel Egg deixa um tanto a desejar. Primeiro, Steel Egg começa com uma breve descrição do que está acontecendo do ponto de vista do capitão de uma nave militar, Daryl Corgan, o protagonista de história, que é acordado subitamente. Somos apresentados a oficial de ciência Ashley Norton, responsável por acordar o capitão após terem entrado em órbita ao redor de Iapetus, e terem feito contato visual com uma nave de origem alienígena.

A nave deles se chama Hornblower, e está lá numa missão de reconhecimento: A UNIC, uma coalização política liderada pelos EUA, encontrou uma anomalia gravitacional perto da lua, o que pode indicar uma espaçonava à deriva por lá e possivelmente o primeiro contato humano com alienígenas, como também uma fonte importante de tecnologias novas. Para proteger os seus interesses, a UNIC envia uma missão de reconhecimento, numa nova corrida espacial contra a CANC, uma coalização política feita pela China, e esta é a missão da Hornblower. Como é de se esperar, toda a trama se desenvolve num ambiente de guerra fria em plena década de 2070, com um bloco liderado pelos EUA (UNIC) e outro pela China (CANC), onde novamente a motivação econômica para a guerra é apenas desculpa para a verdadeira motivação política.

Pouco a pouco a história vai se desenvolvendo: Eles realmente encontram a nave, e devido a pressão que eles sofrem com a possível chegada de uma nave CANC, o capitão e outros membros da tripulação decidem adentrar a nave alienígena, e pouco a pouco, se envolvem com uma das criaturas mais mortais já concebida. Porém, tirando o protagonista Daryl Corgan, a co-protagonista Ashley Norton, e o antagonista Reynolds, poucos personagens são desenvolvidos. O fato da nave deles ter uma tripulação de 15 pessoas também não ajuda, pois a sensação que se tem é que a maioria deles está ali só pra morrer. Isso somado a coisas estranhas, como as descrições excessivamente sangrentas das mortes (até mesmo para os outros livros), os momentos bobos e absurdos que acontecem (como um robô fazer a piada de um cara morto), os eventos inexplicáveis e a ação que envolve principalmente correrias, fez com que o livro parecesse aos meus olhos uma imitação mal feita da estória do primeiro filme, Alien de 79. É muito difícil se conectar ao protagonista mesmo, então quem dirá aos outros personagens, e até ao antagonista, que começa moralmente cinzo, o doutor que trabalha para quem lhe é mais conveniente, mas passa a se tornar um vilão cliché no decorrer da estória, sedento por poder. O fato de haver uma situação romântica entre o capitão e a oficial de ciência no decorrer de um evento que seria traumatizante para qualquer pessoa normal também é mal explicado, e não convence. No geral, Steel Egg até que é legal como literatura, mas não espere muito dele, como uma obra prima, ou um livro excepcional.


Aliens: Original Sin

Depois de ter lido Steel Egg, e ter achado a história boa, eu parti para Original Sin. Esse é o primeiro dos seis livros lançados, e ao meu ver, melhor que o anterior. Ele segue direto dos eventos do quarto filme, Alien: Ressurreição, mostrando o que se passa para a Ripley 8 após a sua fuga da nave militar Auriga. Ironicamente, ela toma o comando da Betty, e passa a viver como a capitã da nave, com uma tripulação de membros incluindo aí os sobreviventes do filme, como Vriess, Call, Jhonner, e gente nova. A Ripley tenta voltar a se conectar com a realidade do mundo após estar morta por 200 anos, fazendo o que ela faz de melhor: Matar aliens, e proteger pessoas com isso. Pouco a pouco você é apresentado a uma protagonista que tende a agir com terrorismo para chegar naquilo que ela considera certo. Além disso, como personalidade, ela continua implacável como um alien, feroz e estranha, e no fundo, profundamente humana, vivendo na constante penumbra entre ser humana, e alien, da mesma forma quando interpretada pela Sigourney Weaver. A história é simples, e é apresentada ao leitor sob dois pontos de vista: No primeiro, Ripley e a tripulação da Betty lutam para evitar que uma organização a lá Illuminati tenha sucesso. No segundo, a tripulação de uma estação orbital botânica está prestes a ser vitimada pela mesma ordem secreta. Com o desenvolver da estória, a Ripley acaba chegando na estação, quando então os dois núcleos se encontram, e inclusive, há reviravoltas, envolvendo até mesmo os aliens. No final das contas, é uma boa estória, longe de ser perfeita, mas mesmo assim, legal o suficiente para te prender e dar uns saltos de vez em quando. Inegavelmente inspirada no Alien: Ressurreição, a estória consegue surpreender, faz referências ao filme, explorar ainda mais os personagens, e fazer o seu coração palpitar. Não dá pra saber quem vai se dar bem, e quem vai se dar mal, ou mesmo como agir em cada situação inesperada. Aliens: Original Sin do Michael Jan Friedman certamente é uma estória de terror capaz de entreter até mesmo o leitor casual de sci-fi.


Aliens: DNA War

Se eu achei os dois primeiros livros bons, então eu poderia esperar que o terceiro fosse bom também. Mas, ele foi mais que bom, ele foi excelente por si só. Diferentemente dos outros livros, que são narrações mais voltadas para ação ou terror, com descobertas envolvendo os aliens, DNA War é muito similar a um romance policial ambientado em um futuro de ficção científica, e tendo como pano de fundo os aliens. Não se engane, os aliens ainda são um elemento de importância no livro, mas não são o único elemento importante, há espaço para outras coisas, como saber se existe um sabotador, ou quem é responsável pela morte de certas pessoas.

A premissa é simples, Rosamond 6 é um dos poucos planetas habitáveis com um ecossistema alienígena completo que foi encontrado na galáxia, e como tal, é de extremo valor. Porém, ele contém os letais xenomorphs (outro termo para os aliens), e passou a ser usado como estação de estudo para a antropólogoca Jocasta Malvaux e sua equipe de estudo de campo, com o objetivo de se investigar os aliens, e descobrir se eles possuem alguma fraqueza, ou alguma forma de coexistência. Após anos sem o seu estudo retornar informações práticas para o resto da galáxia civilizada sobre os aliens, um grupo de juízes passa uma ordem de judicial de extermínio dos xenomorphs no planeta Rosamond 6, com o uso de robôs de extermínios projetados para essa função feitos pela PlanCom.

Porém, nem tudo são flores. Jocasta Malvaux é uma pessoa complicada de se lidar, então uma expedição civil, porém com apoio militar é preparada justamente para dar a ordem de despejo, e evacuar a expedição dela. Inclusive, eles convocam o filho dela, Rory Malvaux, um detetive da polícia na terra em "absenção" forçada, e a única pessoa capaz de lidar com a figura notável de Jocasta na civilização humana. Conforme a estória se desenvolve, os tripulantes da nave tem problemas em encontrar o campo de estudos, e depois de uma série de eventos rápidos e fulminantes, parte deles se vêem presos ao acampamento da Jocasta, e entre eles Rory. Pouco a pouco Rory começa a perceber que tem algo errado nessa história toda, e tenta entender quem é reponsável pelas mortes de alguns dos membros da expedição, e porquê ninguém tem coragem de comentar acerca das mortes.

No geral, DNA War é uma história boa, de talento cheio feita pela autora Diane Carey. Ele lembra o bom estilo de detetive, marcado em livros como Martini Seco, de Fernando Sabino, mas num ambiente de terror, e ficção científica, envolto por um perigo constante e mortal, que nem sempre advém dos aliens. Certamente, há pontos ruins na maneira como ela desenvolve a estória, e um deles que notei se repetir muito nesse e no outro livro é a quebra da surpresa, que pode até ser apropriado para um livro em um ambiente de aventura, mas não é muito adequado para um livro de terror. Apesar dos momentos de susto poderem ser previstos, o mais importante na estória é imprevisível, e isso faz o livro brilhar. A ambientação do livro, o planeta Rosamond 6 me lembra muito certos planetas apresentados nos quadrinhos, e até um pouco o LV-426 do segundo filme, Aliens. Embora esse livro tenha sido muito bom, infelizmente, o segundo livro dela não foi tão bom assim, como irei comentar futuramente.


Aliens: Criminal Enterprise

Esse é um livro que inicialmente, eu li sem expectativas, porém que no final me surpreendeu muito. A sinopse é fraca, ou mal feita, mas isso não apaga o conteúdo do livro, que é muito bem feito. Os personagens são realistas, fiéis a certos esteriótipos, cada um com a sua motivação, e cada um com o seu jeito de agir e pensar. A premissa é simples, o piloto Thomas Chase é obrigado a fazer uma corrida para o chefão do tráfico de drogas interestelar Msomi, para salvar a pele do seu irmão mais novo Pete Chase. Para isso, ele deve pilotar uma nave na entrada e na saída do planeta Fantasia, um planetóide minimamente terraformado para ter uma atmosfera rala o suficiente para não matar uma pessoa instantâneamente, com uma verdadeira fortaleza habitável e bem protegida no interior dele, cercada por aliens. Sendo um planeta de manufaturação ilegal de drogas, Fantasia tem todo tipo de gente, cientistas inescrupulosos que foram pra lá para evitar um processo por assédio sexual, traficantes mal encarados, cafetões que controlam prostitutas, michês, ex-presidiários que retornaram ao crime, gente que quer ficar rica a todo custo, e gente que não era pra estar ali.

A estória segue-se de modo devagar, apresentando os personagens aos poucos, e explicando pouco a pouco o passado de alguns deles, e o que eles fazem no planeta. Pouco a pouco a estória prossegue, e a dupla que protagoniza a estória vai sendo apresentada a esse pequeno mundinho do ilegal, cheio de drogas, sexo e poder. A primeira morte do livro vem de forma súbita e surpreendente, pegando o leitor de surpresa.

Após isso, o leitor é apresentado frente a frente aos aliens, e ao poder letal que eles possuem nesse planeta de poder. Em paralelo, há uma constante, mas discreta demonstração de como os interesses dentro desse mundo sem lei são conflitantes: Ao mesmo tempo que o chefão do crime Msomi, representado pelo psicopata Lee, e quer a sua droga bem protegida a todo custo, Trace que é o administrador de Fantasia, e quer fazer do planeta o seu mundinho particular junto a sua namorada Didi, Ray Turner, um gerente de Fantasia que conspira para roubar toda a produção de drogas de um ano do Msomi e lucrar ainda mais no mercado negro com a venda das drogas, e por último, John Kaye, um mercenário com um forte senso de justiça contra as drogas, e contratado pela GrantCorp (referência aos quadrinhos) para destruir o negócio ilegal de drogas do Msomi.

Conforme a estória prossegue após esse ponto, os eventos se desenvolvem para chegar ao clímax, quando caos atrás de caos acontece, e os irmãos são pegos no meio dele. O desenvolvimento do conflito é excepcional, como uma máquina de Rube Goldberg, cada ator fazendo o seu papel, e jogando a sua dose de álcool no fogo, movendo a sua peça de xadrez, e dando oportunidade para outro mover a sua. No geral, Criminal Enterprise é uma estória legal, que supera em muito o que a sinopse oferece ao leitor, e faz você se sentir no meio do conflito. Inegávelmente, ele me lembrou de Alien 3, talvez o filme menos adimirado da franquia, mas de uma forma positiva. Inclusive, eu acredito que se o roteiro de Alien 3 fosse similar ao roteiro desse filme, o resultado teria sido surpreendente, pois eu acredito que Criminal Enterprise daria uma ótima adaptação para cinema. Stephani Danelle Perry acertou em cheio ao escrever esse livro, e mesclar de forma excelente, drama com terror.


Aliens: Cauldron

Bem, esse é o segundo livro da autor Diane Carey, e de longe, ao meu ver o pior dos 6 livros. Por quê? Simples, ao contrário dos outros livros, este se assemelha muito a um livro de jornada nas estrelas, ele não tem o medo inerente dos aliens, ele não tem o terror sufocante, mas ao invés disso, um ambiente descontraído e tranquilo, mesmo quando os monstros estão a solta na nave. Não há mortes, a não ser aquelas que acontecem por necessidade da história. Há idéias bobas e ruins, embora eu considere que há uma idéia boa do por quê dos protagonistas não serem atacados e esquartejados imediatamente por uma dúzia de aliens ferozes, embora estivessem desarmados.

A sinopse é simples, temos duas naves, a Virginia, uma nave de turismo espacial e comércio, e a Umiak, uma nave de cadetes espaciais. Um contrabandeador da nave Virginia resolve contrabandear aliens congelados, e conforme os eventos se desenvolvem, os aliens são acidentalmente liberados, o que gera a carnificina na nave. Porém, a ação não se limita apenas a Virginia, mas também acontece na nave Umiak, que contém cadetes espaciais, o que já torna a história mais próxima de um "Escoteiros contra Aliens" do que qualquer outra coisa. Se não bastasse isso, o protagonista não é o escoteiro típico, mas sim um garoto de um grau de instrução ridiculamente baixo (Isso num cenário de ficção científica), que nunca esteve no espaço, sabe nada de espaço, e não tinha intenção de estar ou saber. O "perfeito caipira" por se dizer. Some a isso um capitão inescrupuloso, uma turma de cadetes superdotados, cada qual com o seu talento, uma série de criançadas e pirraçadas, como se recusar a lavar banheiros e mutinar (mesmo pra moleques de 14 a 16 anos, isso é muita pirraçada). Some a isso o fato dos aliens não matarem o protagonista no último momento devido a um poderoso "Deus Ex Machina" entre outras coisas, e você terá essa estória.

No final das contas, essa não é uma estória de terror de verdade, mas sim uma estória para quem busca algo no estilo jornada nas estrelas que tenha aliens, e não para alguém que busca uma estória de aliens propriamente dita, com o medo, a asfixia, e o horror. Isso sem falar as lições de moral que o livro passa, como a abordagem ultra-politicamente correta acerca de pessoas com deficiências, que no livro são tratadas como superdotados com alguns talentos, de tal forma que chega a parecer que quem é normal, não é "normal". Ser um caipira te torna mais preparado do que ser um Marine para combater aliens, ter uma deficiência física te dá a capacidade de confundir os aliens com a sua canção, e ser um riquinho mimado é razão suficiente para você quase morrer Além disso, como fetos são vítimas inocentes da malícia alheia, eles não morrem nas mãos dos aliens, e ao invés disso sobrevivem como "pequenos milagres" mesmo quando a mãe foi estraçalhada por um alien (Obviamente, as pessoas adultas da Virginia não eram vítimas inocentes dos aliens contrabandeados, e por isso, foram devidamente estraçalhadas). O livro não me impressionou como estória, e eu prefiro ter o meu dinheiro, do que ter lido esse livro.


Aliens: No Exit

Essa foi a estória que eu deixei pro final, por desconfiar ser a melhor entre todas. O Autor B. K. Evenson foi excepcional ao contar, uma estória do tipo romance policial, mas que aos poucos vai dando lugar para o terror de se ver frente a frente com algo que você não pode combater, e encarar. Nesse caso, o passado, e não os aliens, embora os aliens também estejam presentes. A estória é sobre Anders Kramm, um ex detetive privado, que trabalhou no passado para a compania Weyland-Yutani, a mesma dos filmes, até que teve a sua família brutalmente morta por aliens, em mais uma das suas investigações, momento quando ele decidiu abandonar o seu passado e entrar em criogenia para tentar esquecer os seus pesadelos. Trinta anos depois, ele é despertado, para um mundo diferente, e para uma nova compania, que quer que ele dê o seu aval acerca de uma infestação num planeta distante. Aparentemente, houve uma infestação de aliens num planeta compartilhado entre Planetus (Compania para qual Kramm se vê obrigado a trabalhar) e Weyland-Yutani, porém o que o vídeo mostra é algo diferente para um especialista como Kramm, uma provável montagem, ou armação. E é aí que o desastre começa a acontecer.

No Exit se distingue de DNA War por ser direto, claro, e sem rodeios. O autor diz claramente o que está acontecendo, no momento em que está acontecendo, e é bastante simples na hora de descrever as reações dos personagens. Essa simplicidade toda dá um elemento quase cinematográfico para o livro, e a fluidez da estória não fica comprometida. Isso sem falar que Kramm vai além como protagonista da estória, ele consegue, de maneira convincente, entender como os aliens agem e pensam, e por isso está sempre um passo a frente dos monstros, mesmo quando está sem armas ou munição pra se defender. Embora as duas primeiras partes do livro lembrem muito os quadrinhos, a terceira lembra pra um bocado o segundo filme, Aliens, e me passou um certo saudosismo da ambientação desse filme. Pelos elementos policiais, pela narração em primeira pessoa do Kramm que vez ou outra toma o lugar do narrador, e pela simplicidade como a estória se desenvolve, eu considero este o melhor dos seis, e posso dizer que fiquei muito satisfeito de comprá-lo. Claro, o livro tem os seus momentos clichés, e alguns absurdos, mas os absurdos nessa estória podem facilmente cair no gosto do leitor e serem dispensados em favor do desenvolvimento da estória. Após ler esse livro, até mesmo o leitor irá se sentir vivo novamente, e confiante para entrar em um ninho de aliens com a esperança de sair vivo.



Em resumo, abaixo segue-se a minha lista da ordem dos livros, do melhor para o pior:

1) Aliens: No Exit
2) Aliens: Criminal Enterprise
3) Aliens: DNA War
4) Aliens: Original Sin
5) Aliens: Steel Egg
6) Aliens: Cauldron


Bem, espero que tenham gostado do resumo, tentei ser completo sem estragar (muito) o conteúdo, e espero que isso possa servir como base para qualquer leitor desse blog avaliar se deve ou não comprar algum desses livros da DH Press.